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2 Comments

Questionamento de Elaboração: Pergunte por quê? E aprenda!

08 jul 2013
Maurício Peixoto
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Na semana anterior apresentamos um resumo geral do artigo “Improving Students’ Learning With Effective Learning Techniques: Promising Directions From Cognitive and Educational Psychology Começamos hoje a apresentar um resumo (mais detalhado)  da primeira técnica discutida pelos autores; o Questionamento de Elaboração (QE).

 

1.1 Descrição Geral do Questionamento de Elaboração, e porque ele deve funcionar.

Pesquisas sobre o Questionamento de Elaboração  interrogatórios de elaboração tem mostrado que solicitar aos alunos que respondam a perguntas do tipo “Por quê?” favorece as suas aprendizagens. O QE é uma técnica onde o professor leva os alunos a gerar uma explicação para um fato explicitamente enunciado. Apresenta-se um fato e solicita-se uma explicação. A explicação téorica predominante para seus efeitos positivos é que o QE melhora a aprendizagem, estimulando a integração de novas informações com o conhecimento prévio existente. Mas esta integração por si só não é suficiente. Os alunos também devem ser capazes de discriminar entre os fatos análogos de modo que sejam precisos ao identificação ou usar as informações aprendidas. Os efeitos do QE são muitas vezes maiores quando as explicações  fornecidas são precisas do que quando não o são; quando o conhecimento prévio é maior em vez de menor e quando as explicações são geradas pelo aluno em vez de fornecidas a ele.

1.2 Quão generalizáveis são os efeitos do QE ?

1.2a.  Condições de aprendizagem

Os efeitos do QE apresentam-se consistentemente tanto na aprendizagem intencional como na incidental (apesar de dois estudos terem sugerido efeitos mais intensos na aprendizagem incidental). Embora a maioria dos estudos tenha envolvido a aprendizagem individual, os efeitos do QE também foram mostrados entre os alunos trabalham em duplas ou em pequenos grupos.

1.2b.Características dos alunos

Os efeitos do QE também parecem ser relativamente constantes  em diferentes tipos de alunos. Mostrou-se que melhorava  a aprendizagem dos alunos do primeiro e segundo graus. No entanto seus efeitos em alunos mais jovens é menos clara. Além disso, vários dos estudos apontaram efeitos positivos em alunos com dificuldades de aprendizagem ou deficiências cognitivas leves. Outros estudo entretanto não encontraram tais efeitos com uma amostra de estudantes de baixo desempenho. Na outra extremidade do contínuo, os efeitos do QE se apresentaram em estudantes de alto desempenho.

Há evidências de estudos tanto  correlacionais como experimentais sugerindo que o conhecimento prévio é um importante moderador dos efeitos do QE. Observou-se que seus efeitos geralmente aumentam à medida que aumenta conhecimento prévio. Uma explicação intuitiva para isto é que maior conhecimento permite a geração de explicações mais adequadas para explicar por que um dado fato é verdadeiro.

1.2c – Materiais

Embora vários estudos tenham replicado os efeitos do QE usando frases relativamente artificiais, a maioria das pesquisas subsequentes ampliou a generalidades  destes efeitos utilizando materiais que melhor representavam o que os alunos realmente deveriam aprender. Outros estudos têm estendido os efeitos do QE à listas fatos em variados domínios de conteúdo. Outros estudos ainda têm mostrado os efeitos do QE em declarações factuais sobre vários temas que são normativamente consistente ou inconsistente com crenças prévias dos alunos. Efeitos também foram mostrados relativamente ao aprendizado de fatos contidos em discursos mais longos e estruturados. No entanto, é importante notar que o Questionamento de Elaboração foi aplicado (e pode ser aplicável), apenas para as unidades discretas de informações factuais.

Tarefas 1.2d Critério das tarefas

A generalidade dos efeitos do QE parece ser  um pouco mais limitada quando consideramos os diferentes tipos ou níveis de aprendizagem. Com poucas exceções, a maioria dos estudos sobre o QE têm utilizado as seguintes medidas de memória associativa: a) recordação com pistas (geralmente envolvendo a apresentação de um fato para pedir recuperação da entidade para a qual o fato é verdadeiro, por exemplo, “Qual animal …? “) b) correspondência (no qual se apresenta os alunos listas de fatos e entidades e estes devem estabelecer a correspondência de cada fato com sua entidade correta). Também têm sido mostrados efeitos quando se usam medidas de reconhecimento de fatos. Em relação a medidas de variáveis mais gerais, alguns estudos também encontraram efeitos do QE em testes de recordação livre, embora outros estudos neguem. Enfatize-se que todas as medidas acima mencionadas refletem, principalmente, a memorização de informações explicitamente enunciadas.

Observou-se que o QE melhorou o desempenho em uma tarefa de avaliação da proximidade semântica entre conceitos  (em síntese,  os estudantes classificaram o relacionamento de pares dos conceitos-chave de uma passagem, e a coerência da classificação foi avaliada através de análises estatísticas). Outros, porém,  não encontraram efeitos significativos do QE  de elaboração-de interrogatório em testes de resolução de problemas. Em suma, enquanto o efeito do QE na memória de associação está firmemente estabelecido, o grau em que o QE facilita a lembrança ou compreensão é menos certo.

Ainda mais preocupante do que o conjunto limitado de medidas que têm sido usadas, é o fato de que poucos estudos analisaram o desempenho de longo prazo. Alguns poucos estudos mostraram os efeitos do QE em prazos que variaram de 1-2 semanas até 75-180 dias. É necessário estudar mais antes que quaisquer conclusões definitivas possam ser tiradas sobre se o QE produz ganhos duradouros na aprendizagem.

1.3 Efeitos em contextos educativos representativos.

No que diz respeito a evidência de que o QE possa melhorar a aprendizagem em contextos educativos representativos, poucos estudos têm sido realizados fora do laboratório.  Entretanto, em recente estudo em um curso de biologia apresentou resultados sugestivos. O desempenho foi melhor para o que usou QE  que para o grupo controle (76% versus 69%), mesmo depois de controlados o conhecimento prévio e a capacidade verbal.

1.4 Questões para implementação.

Um possível mérito do QE é que, aparentemente, requer um mínimo de treinamento. Na maioria dos estudos que relatam efeitos positivos, os alunos receberam instruções breves e, em seguida, praticaram a produção de explicações para 3 ou 4 fatos  (algumas vezes, mas não sempre, com feedback sobre a qualidade das explicações ) antes de iniciar a tarefa principal. Além disso, o QE parece ser relativamente razoável no que diz respeito às exigências de tempo. Mas, como certo autor disse, “o QE é bastante adequado quando o foco está em lembrar uma lista de frases factuais. No entanto, quando se objetiva resultados mais complexos, não é tão clara para onde se deve dirigir as perguntos do tipo “porquê?” A dosagem também é motivo de preocupação quando o material se compõe de textos mais longos. Há alguma evidência sugerindo que os efeitos do QE são diluídos ou mesmo substancialmente revertidos quando as perguntas sãio em pequeno número (por exemplo, um aviso a cada 1 ou 2 páginas).

1.5 Questionamento de Elaboração: Avaliação geral.

Classificamos o QE como tendo utilidade moderado. Os efeitos do QE foram mostrados através de uma relativamente ampla gama de temas factuais, apesar de algumas preocupações permanecerem sobre sua aplicabilidade em materiais  mais extensos ou complexos do que meras listas de fatos. Quanto às características do aluno, os efeitos de interrogatório de elaboração têm sido consistentemente documentados para os alunos, pelo menos à partir do final do primeiro grau. Mas algumas evidências sugerem que os benefícios do QE pode ser limitados para os alunos com baixos níveis de conhecimento do conteúdo. Em relação ao critério das tarefas, os efeitos do QE foram firmemente estabelecidos em medidas de memória associativa no curto prazo, mas as conclusões firmes sobre a medida em que os benefícios do QE sobre a compreensão ou a persistência do aprendizado devem aguardar mais pesquisas . Outros estudos que demonstrem a eficácia do QE em contextos educativos representativas também seria útil. Em suma, há necessidade de mais pesquisas para estabelecer a generalização dos efeitos QE. É principalmente por isso que esta técnica não recebeu uma classificação de maior utilidade.

PS: Na próxima semana apresentaremos a segunda técnica: A “Auto-Explicação”

Veja também:
Estratégias de aprendizagem: Um artigo que merece ser lido
Auto-explicação: Quer aprender? Explique você mesmo!
Resumir para obter o principal!
Para aprender CHAME ATENÇÃO!

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2 Comments

  1. Emerson de Oliveira 12/04/2017 at 12:58 Reply

    Excelente o artigo, interessei-me pelo assunto e gostaria o original

  2. Valney Filho 28/08/2013 at 14:42 Reply

    Gostaria de receber o artigo completo para um melhor entendimento e aprofundamento do assunto. Obrigado.

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