Todo ano, desde que nasci, no dia 17 de abril, meu aniversário é comemorado. É bom. É gostoso.
Seja em casa com amigos, seja viajando com a família, seja reservando o dia para dar uma sossegada e viver, por opção, o dia do “eu sozinha”, a celebração sempre acontece.
Às vezes planejado, outras vezes deixando acontecer, é sempre um dia para lembrar da minha existência e que aqui estou para realizar um propósito. E que assim seja! Essa ideia me sacode, me acorda e me revigora. Gosto disso!
No último ano, tudo mudou. Isolados em casa, não por opção e sim por preservação da saúde e da vida, comemoramos como pôde ser. E pôde ser muita coisa! Foi um dia de surpresas: amigos e familiares chegando pela telinha para a grande festa. Foi um dia de almoço feito com carinho, de presente e bolo batendo à minha porta como mágica. Foi a festa onde o tempo estava realmente elástico.
Sentimento? Uau! Um misto de alegria e tristeza, momentos de brincar e de chorar, ora esperança ora dúvidas.
Era sonho o que o mundo estava vivendo? Às vezes eu queria acordar do pesadelo. Porém as notícias me mostravam que eu já estava acordada. E, assim, com todos os sentidos despertos, a vida se fez presente ao longo de todo aquele dia. Dia do meu aniversário.
Bem, agora estou aqui, para mais uma celebração. Se havia a esperança e, por que não, a certeza de que dessa vez seria diferente, posso garantir que a única certeza é que as incertezas é que são as nossas certezas nesse momento.
Então, diante da crença de que não vim para esse mundo por acaso, me deixo sacudir e ser acordada para, mais uma vez, viver o meu dia de renascer, sem roteiro e sem programação. Mas abro o coração da minha casa para receber o que de melhor possa chegar. E que esse melhor seja a luz, a determinação e a manutenção da crença de que tenho um propósito, uma missão que, mesmo sem clareza do que seja, é a vida me dando as boas vindas para mais um ciclo que se inicia.
Com a mais profunda gratidão, aceito o convite!
Maria Teresa Guimarães.
Talvez a gente aprenda, afinal, a demorar a vida mais vezes no que faz coração ser sorriso. A abraçar mais lentamente toda vez que é possível. A encher de beijinhos quem nos provoca ternura. A sair mais frequentemente para passear onde tem flor.
Talvez a gente aprenda, afinal, que precisa de bem menos do que imaginava. Que as verdadeiras urgências são vidas. Que a prioridade é a saúde. Que há variados jeitos de se mostrar presente. Que a gente tem que se cuidar pra cuidar. Que aquela tal pressa era pra quê mesmo? Que há uma linguagem que só os olhos conhecem.
Talvez a gente aprenda, afinal, a se interessar com mais bondade pelo bem-estar dos outros seres. Que estamos todos juntos mesmo na humanidade. Que há vários modos de ajudar mesmo sendo também vulnerável. Que o nosso dom é serviço. Que é possível viver fora do automatismo.
Talvez a gente aprenda, ao final, a ser do nosso jeito de novo.
Ana Jácomo.
Queridos Meninos
Imaginem, se forem capazes, que estão a ler uma carta a sério, de um amigo a sério, que vocês viram e que parecem ouvir desejar-vos — tal como eu vos desejo de todo o coração — uma Páscoa feliz.
Conhecem aquela sensação deliciosa quando, ao acordarem numa manhã de verão, com o gorjeio dos pássaros e a brisa fresca entrando pela janela aberta, quando, ainda deitados, sonolentos e preguiçosos, veem, como que em sonhos, os ramos verdes das árvores acenando ou as águas ondulando sob a luz doirada? É um prazer muito próximo da melancolia, que nos faz vir as lágrimas aos olhos como um belo quadro ou um poema. E não é a mão terna de uma Mãe que arreda as cortinas? E não é a voz suave de uma Mãe que vos obriga a levantar? A levantar e a esquecer, à luz do dia, os sonhos maus que vos assustaram no meio da escuridão, a levantar e a gozar outro dia feliz, não antes de ajoelharem para agradecer ao Amigo invisível que vos presenteia com a maravilha do Sol?
Estas palavras são do autor de histórias como as de Alice? E parecerá esta carta estranha no meio de um livro em que impera o absurdo? Talvez. Talvez alguns me censurem por misturar coisas alegres e graves; outros sorrirão e acharão esquisito que se fale de coisas sérias sem ser na igreja, aos domingos. Mas creio — não, tenho a certeza! — que algumas crianças o lerão com amor e com o mesmo espírito que me inspirou a escrevê-lo.
É que não acredito que Deus queira que se divida a vida em duas metades… Que tenhamos uma expressão grave aos domingos e que achemos despropositado o simples facto de O mencionarmos durante o resto da semana. Acham que ele só gosta de ver pessoas ajoelhadas e de ouvir orações? E que Ele também não gosta de ver os cordeirinhos a saltar ao sol e de ouvir as vozes alegres das crianças rolando no feno? Decerto os seus risos inocentes são tão agradáveis aos Seus ouvidos como o mais grandioso dos cânticos que alguma vez o fervor religioso fez ressoar numa catedral.
E se eu acrescentei alguma coisa aquela reserva de diversão inocente e saudável que existe nos livros infantis, de que tanto gosto, espero poder sempre encará-la sem vergonha nem tristeza (ao contrário com o que acontece com muitos episódios da vida que recordamos!) quando chegar a minha vez de caminhar pelo vale das sombras.
Este sol de Páscoa nascerá sobre vós, queridos meninos, fazendo-vos sentir «a vida em todos os poros» e desejar ir ao encontro do ar fresco da manhã… E muitos dias de Páscoa se passarão antes que o vosso cabelo embranqueça e o vosso corpo fatigado procure a luz do Sol para se aquecer… Mas, mesmo agora, é reconfortante pensar nessa grande manhã em que o «Sol da Justiça nos trará a consolação nas suas asas».
É claro que a vossa alegria não deverá ser menor pelo facto de um dia virem a conhecer uma aurora mais clara do que esta… Quando aos vossos olhos surgirem paisagens mais belas do que o aceno das árvores ou o ondular das águas… Quando as mãos dos anjos vos correrem as cortinas e sons mais suaves do que a voz da vossa querida Mãe vos acordarem para um dia novo e glorioso… E quando todas as tristezas, todos os pecados, que ensombraram a vida neste mundo forem esquecidos como os sonhos de uma noite que já pertence ao passado!
O vosso bom amigo
Lewis CARROLL
Páscoa, 1876
Este texto, publicado em 23 de março de 2018, continua atual. Vale, portanto, a lembrança
Menos brilhante, mais alaranjada, menos fervilhante, mais sossegada. É assim que minha alma se apresenta neste outono, ainda com resquícios de verão, porém na serenidade de quem aguarda a promessa de vibrações mais acolhedoras e ativas, ainda que em compasso de espera. Minha alma sabe que o novo, após o recolhimento do inverno, está por vir.
Em tempo de semeadura para alimentar e fortificar, minha alma com sua sabedoria, se manifesta sacudindo a terra com a esperança da renovação tão necessária para a qualidade da nossa luz.
Nossa alma outonal sabe que sabe.
Só nos resta deixar que ela extrapole as fronteiras do obscurecimento, que tanto nos deixam cegos, surdos e mudos, embotando a nossa intuição.
Escutar a alma, sentir o coração, abrir os poros para que nossa essência nos seja apresentada, é o caminho que possibilita o contato com as energias desse outono que, chegando de mansinho, nos conquista e nos prepara para a reconstrução de uma nova existência.
Maria Teresa Guimarães
Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender. O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano.
É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos. Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.
Diante do tempo envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente parte. Porém, para a memória ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são crianças, nossos amigos estão perto, nossos pais ainda vivem.
A frase do título é de Adélia Prado: “O que a memória ama, fica eterno”. Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta nossos baús secretos – porque a memória é dada a segredos – estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.
A capacidade de se emocionar vem daí: quando nossos compartimentos são escancarados de alguma maneira. Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você_ foi o fundo musical de um amor, ou a trilha sonora de uma fossa_ e mesmo que tenham se passado anos, sua memória afetiva não obedece calendários, não caminha com as estações; alguma parte de você volta no tempo e lembra aquela pessoa, aquele momento, aquela época.
Amigos verdadeiros têm a capacidade de se eternizar dentro da gente. É comum ver amigos da juventude se reencontrando depois de anos – já adultos ou até idosos – e voltando a se comportar como adolescentes bobos e imaturos. Encontros de turma são especiais por isso, resgatam as pessoas que fomos, garotos cheios de alegria, engraçadinhos, capazes de atitudes infantis e debilóides, como éramos há 20 ou 30 anos. Descobrimos que o tempo não passa para a memória. Ela eterniza amigos, brincadeiras, apelidos… mesmo que por fora restem cabelos brancos, artroses e rugas.
A memória não permite que sejamos adultos perto de nossos pais. Nem eles percebem que crescemos. Seremos sempre “as crianças”, não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos. Pra eles a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das estórias contadas ao cair da noite… ainda são muito recentes, pois a memória amou, e aquilo se eternizou.
Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas. Dizem que o tempo cura tudo, mas não é simples assim. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na dor. Mas aquilo que amamos tem vocação para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Como disse na introdução do blog, somos a soma de nossos afetos, e aquilo que amamos pode ser facilmente reativado por novos gatilhos: somos traídos pelo enredo de um filme, uma música antiga, um lugar especial.
Do mesmo modo, somos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram.
Fabíola Simões.
Na realidade, no momento atual e global, muitos de nós deixamos simplesmente de querer saber do futuro. E parece recíproco: o futuro também não quer saber de nós.
Estamos tão entretidos em sobreviver, que nos consumimos no presente imediato.
Para uma grande maioria, o porvir tornou-se um luxo. Fazer planos a longo prazo é uma ousadia a que, a grande maioria, foi perdendo direito. Fomos exilados não de um lugar. Fomos exilados da atualidade. E por inerência, fomos expulsos do futuro.
Mia Couto, “E se Obama fosse africano?”
Todos precisamos de afetos. Os abraços são como o sol, aquecem-nos e dão sentido às nossas vidas. Um abraço é a linguagem de quem gosta e, principalmente, de quem sente.
Quase sempre o abraço é poesia em silêncio. Importa, por isso, ensaiar a linguagem da amizade e do amor. Se estamos longe das pessoas que amamos, a falta de abraços é como a sede.
A nossa imaginação pode colocar hipopótamos na lua, mas não devemos esquecer aqueles que, todos os dias, nos fazem felizes. Às vezes, basta um abraço.
João Vilhena.
Iniciamos a quaresma.
Quarenta dias para desacelerar e aquietar. Período de reflexão, do olhar introspectivo, da escuta de si mesmo.
Vamos quaresmar aproveitando o ensaio desse quase um ano recolhidos. Vamos recusar os convites aos movimentos excessivos. Que o movimento seja de nos voltarmos para o que vivemos, fizemos, conquistamos e aprendemos. Que o movimento seja para reconhecermos onde e o que melhorar e transformar. Vamos fazer o movimento de abertura da consciência e seguirmos o caminho para a evolução.
Somos filhos e filhas de um Ser maior, habitamos um único lar protegido por nosso pai Céu. E sob este céu somos acolhidos por nossa mãe Terra. Nosso avô Sol e nossa avó Lua, com suas condições naturais, nos trazem mensagens que apontam para o “ser contrastes” e o “ser polaridades” que somos. E nos presenteiam com esse universo de possibilidades, para que possamos atribuir significados essenciais ao movimento natural de cuidar.
Cuidar para equilibrar, integrar, unir corações e almas. Construímos, assim, em uma só corrente, sentimentos que facilitam o encontro com o nosso eu interno, com tudo o que nos cerca, expandindo essa fluidez para o mundo e para o planeta.
Vamos quaresmar, vamos refletir, vamos ressignificar.
Maria Teresa Guimarães.
Acho estranho quando me perguntam como eu dou conta de tudo.
A resposta é simples, sem graça.
Eu não dou. Não dou mesmo.
Seleciono prioridades, foco no que dá, varro o resto para debaixo do tapete.
No dia seguinte levanto a beiradinha do tapete, retiro umas coisas, escondo outras.
Se hoje as crianças foram dormir sem escovar os dentes, amanhã isso será prioridade.
Se hoje o jantar foi o chinês “okesoboro”, amanhã um almoço fresquinho é a missão número um.
Meu tapete nunca fica vazio.
Nunca.
Aliás, tem dias que entulho tanta coisa lá debaixo, que derruba o que tiver em cima. Brigo com o mundo, choro um pouquinho, me sinto a mais desequilibrada das mulheres, espero pelo dia seguinte.
Mas há manhãs em que acordo cheia de amor próprio. Dou risada deste auê todo. Ignoro o tapete já pau a pau com o Monte Everest, e vou bela e formosa (cansada e de piranha no cabelo) tomar um banho demorado.
Algumas tardes viro a revolucionária do tapete. Brota no corpo uma energia que sabe-se lá da onde veio (provavelmente do brigadeiro de colher que comi escondido 3 noites atrás). E lá vou eu disposta a colocar tudo em dia. E não é que eu quase consigo? Se não fosse pelo quase…
E é assim.
Frustrante, alegre, desesperador, feliz.
Um eterno varre, esconde, esvazia.
Não se deixe enganar, tem sempre um tapete.
Na casa de algumas ele fica mais visível, logo na sala. Já outras preferem usar o do corredor. Mas ele está lá. Tem que estar. Se não a gente enlouquece.
Por trás destas imagens, existe uma mãe comum. De carne, osso, querendo emagrecer no mínimo 3kgs, e jurando que amanhã não irá esquecer de cortar as unhas das crianças.
Com dias bons pra caramba, no estilo: “A vida é bela, poderia ter 7 filhos, viver numa casinha de sapê, e ser feliz para sempre”
E com dias de “quem sou, onde estou, quem são estas pessoas?” O denominador comum é o amor, que quando colocado na balança quebra o ponteiro.
Vira o jogo. Não dá nem chance.
O coração é invadido por gratidão.
E com lágrimas nos olhos agradecemos por tudo.
Até mesmo pelo tapete GG!
Rafaela Carvalho (@a.maternidade)
O que estava organizado, desorganizar.
O que estava limpo, sujar.
O que estava arrumado, desarrumar.
Que Carnaval!
O que era bonito, feio se tornar.
O que era gostoso, ruim ficar.
O que era harmônico, desarmonizar.
Que Carnaval!
Tudo pode se transformar num saudável e grande carnaval!!!
O que era desconhecido, se fazer conhecer.
O que estava oculto, aparecer.
O que estava quieto, reviver.
Que Saudável e Grande Carnaval!
O que era medo, fez crescer.
O que era sonho, trouxe prazer.
O que era grão, fez florescer.
Tudo, mas tudo mesmo,
pode se transformar num grande carnaval!
E… Surpreender!!!
Um carnaval saudavelmente surpreendente pra você!
Maria Teresa Guimarães.
A infância não é um
tempo, não é uma idade,
uma coleção de memórias.
A infância é quando ainda
não é demasiado tarde.
É quando estamos disponíveis
para nos surpreendermos,
para nos deixarmos encantar.
Quase tudo se adquire
nesse tempo em que
aprendemos o próprio
sentimento do Tempo.
Mia Couto.
As anedotas servem como forma de socializar. Elas nos expõem momentaneamente ao outro. Acolher com compaixão uma pessoa no momento em que se expõe é, além de educado, uma das melhores formas de se fazer amigos. As pessoas ficam profundamente agradecidas aos que lhes abrem espaço social, da mesma forma que ficam magoadas com aqueles que lhes fecham este espaço. Ao mesmo tempo devemos ser cuidadosos com este refinamento. Se você ouve uma anedota pela segunda vez sem revelar este segredo, não fique julgando ou estudando o outro. Esta atitude é quase sempre percebida, deixando o outro ainda mais encabulado e exposto.
Nilton Bonder.
A maior preocupação de Billy era ficar em casa de outras pessoas.
Uma noite ele teve de ficar com a avó.
Mas o Billy não conseguiu dormir.
Ele estava muito preocupado .
O Billy sentiu-se um pouco idiota, mas por fim levantou-se da cama e foi contar à avó.
“Que grande imaginação, querido “, disse ela.
“Quando eu tinha a tua idade eu também me preocupava assim. Eu tenho a coisa certa para ti.”
Ela foi ao quarto e voltou segurando qualquer coisa.
“Estes são os bonecos das preocupações”, explicou ela. ” Diz a cada um deles uma das tuas preocupações e põe-os debaixo da almofada. Eles preocupam-se por ti enquanto dormes”.
O Billy contou todas as suas preocupações aos bonecos das preocupações.
E dormiu como um anjo…
Anthony Browne, As preocupações do Billy
É parte de nossa essência estar em constante transformação. No entanto, tememos ter de mudar bruscamente. Das mudanças, a mais difícil é a que menos programamos mentalmente. E, por isso, também pode se tornar a mais eficaz. Pois ela surge do encontro com o inesperado e, muitas vezes, com o invisível. E quando não há tempo para justificar razões é que emerge a verdadeira e essencial transformação: aquela que o nosso ser realmente deseja. Fomos tomados de surpresa para uma mudança surpreendente de nossas vidas. Temos todo o poder criativo de tornar esse momento inusitado em um grande salto evolutivo para cada um de nós e da humanidade na sua totalidade.
Jorge Trevisol.
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