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A Dilma não está na frente… Nem o Aécio

21 out 2014
Maurício Peixoto

Me desculpem o(a)s Dilmistas e Aecistas mas isto de “numericamente” é besteira. As notícias têm sido que este ou aquele está numericamente na frente, mas tecnicamente empatado com o outro. É meio como dizer nem sim nem não, aliás, muito pelo contrário. Ou está na frente ou não está!

E o que afirmam os institutos é que não há nenhum na frente do outro (“tecnicamente empatados”). O problema aqui é que para os jornais é mais interessante tomar as eleições como corrida. Quem está na frente? Este ou aquele. Mas a estatística não tem nada a ver com isto.

Mas que história é esta de “numericamente” na frente? Isto quer dizer que na pesquisa um candidato foi mais escolhido que outro. Ora, então quer dizer que um candidato está na frente que outro. Nada disto! Se você disser que entre os entrevistados um ficou na frente que o outro eu concordo. Mas ai a dizer que na população brasileira o vencedor entre os entrevistados também o é, vai uma longa distância. E distância maior ainda está em afirmar que o vencedor na pesquisa (segundo os entrevistados), também o será entre todos os brasileiros no dia das eleições.

Não, eu não estou culpando os institutos, dizendo que eles estão errados. Não é este o caso (não estou defendendo também). O caso aqui é outro. Sei que nas pesquisas podem ocorrer múltiplos e variados erros. Mas por agora, apenas para fins deste artigo, vamos aceitar que as pesquisas foram perfeitas.

Neste caso dizer que um está a frente do outro só me diz isto e nada mais. Claro, se só os entrevistados votassem, se eles ficassem trancados e depois levados para as cabines eleitorais e obrigados a votar conforme afirmaram na pesquisa; as urnas repetiriam a pesquisa. Mas não é isto o que acontece, concorda?

Muita coisa acontece na pesquisa e entre uma e outra. Um delas é o ACASO. Isto porque o que se pergunta na pesquisa não é realmente o que se quer saber. Ou pelo menos o que se interpreta a partir dos seus resultados. O que se pergunta é em quem os entrevistados votam naquele momento. Mas o que se quer saber é quem será o candidato mais votado, inclusive por aqueles que não responderam à pesquisa. Dito de forma mais técnica, o que se deseja fazer é uma inferência. Isto é, baseado em uma amostra (os entrevistados), deseja-se prever quem a população (todos os eleitores) elegerá.

E é aí que entra o “tecnicamente empatados”. A ferramenta que os estatísticos usam para fazer a previsão (neste caso o termo é estimativa) é o Intervalo de Confiança. De forma simples o intervalo de confiança, toma o valor da pesquisa, leva em consideração as forças do acaso, faz alguns cálculos e estabelece uma faixa de variação dentro da qual se acredita que o verdadeiro valor da população irá cair. E isto com um determinado nível de significância, que, também de forma simples quer dizer o quanto o estatístico acredita que sua previsão vai dar certo.

Já viu então que a afirmativa é um tanto complicada, e envolve várias condições. Na prática isto que dizer que as pesquisas não podem afirmar com precisão um número específico. Por isto não faz nenhum sentido o tal “numericamente na frente”. Esta diferença é apenas um número que só dá certeza do que aconteceu na amostra. Já as afirmativas sobre a população são muito mais incertas.

Por isto o Intervalo de confiança. Por isto o “tecnicamente empatados”. Se um está entre 43% e 46% e o outro está entre 45% e 47%, por exemplo; isto quer dizer que os dois podem estar empatados na população com 45% ou 46%!
Por isto é apenas palpite o que jornalistas e analistas políticos falam baseados nestes “numericamente diferentes”. Enquanto tudo estiver “tecnicamente empatado”, não há diferença estatisticamente detectável no sentido de prever a votação futura. No popular; está tudo igual.

Que jornalistas e analistas opinem segundo sua experiência e conhecimento é o seu dever de ofício. Mas quando o fazem baseados apenas nas supostas “diferenças numéricas”, não prestam um bom serviço. Eles apenas “desinformam”. Suas afirmativas não passam de “hipóteses esperançosas”. E para isto acho que bastam nossas próprias opiniões. Para um ou para outra. Ok?

 

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