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Para Refletir

Toda semana um novo texto.
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A Casa

24 fev 2023
Maria Teresa Guimarães

Sei dos filhos
pelo modo como ocupam a casa:
uns buscam os recantos,
outros existem à janela.

A uns satisfaz uma sombra,
a outros nem o mundo basta.
Uns batem com a porta,
outros hesitam como se não houvesse saída.

Raras vezes sou pai.
Sou sempre todos os meus filhos,
sou a mão indecisa no fecho,
sou a noite passada entre relógio e escuro.

Em mim ecoa a voz
que, à entrada, se anuncia: cheguei!
E eu sorrio, de resposta: chegou?
Mas se nunca ninguém partiu…

E tanto em mim
demoram as esperas
que me fui trocando por soalho
e me converti em sonolenta janela.

Agora, eu mesmo sou a casa,
casa infatigável casa
a que meus filhos
eternamente regressam.

Mia Couto.

 

 

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Carnaval, pra que te quero?

17 fev 2023
Maria Teresa Guimarães

O meu Carnaval já passou por várias fases:

O Carnaval dos clubes, das ruas, das praias. O Carnaval do recolhimento, das viagens, da casa e em casa. O bom dessas fases é que, em cada uma delas, o que prevaleceu foram a alegria e a diversão. Momentos de descanso, de filmezinho à tarde, folia à noite e, de quebra, manhãs preguiçosas para repor as energias. Em todos esses momentos, o bom humor era a alma da folia.
Hoje, e já de muito, a folia está aqui, presente, do meu jeito de ser agora: mais sossego, menos euforia e deliciosas brisas de morosidade. Sem pressa, sem hora, sem urgência, tendo como uma das companhias os livros que estão aguardando serem saboreados.

Carnaval, pra que te quero?

Te quero trazendo lembranças de todos esses momentos vividos de formas diferentes e sempre respeitando aquilo que, em cada época, eu entendia e sentia que assim era o meu jeito de deixar viver o meu lado foliã. Ora intensa, ora mais aquietada e, agora, mais asserenada.

E, para você, carnavalesco do seu jeito de ser, eu desejo “O Seu Carnaval”!

Boa folia!

Maria Teresa Guimarães.

 

 

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Receita para lavar palavra suja

10 fev 2023
Maria Teresa Guimarães

Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza,
por exemplo a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas e desgastadas pelo uso,
o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra,
depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que ainda permanecem sujas depois de submetidas a esses cuidados,
mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram as manchas mais difíceis, mas nada.
Todas as tentativas de lavar a piedade foram sempre em vão.
Mas nunca vi palavra tão suja
como a palavra perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas,
soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura,
capaz de esvaziar o vigor da língua.
Nesse caso o aconselhado é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade.
Agora se o que você quer
é somente aliviar as palavras do uso diário,
pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo aqui é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
A culpa, por exemplo, mancha tudo que encontra
e deve ser sempre clareada sozinha.
Uma mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,
já que desejo sendo uma palavra intensa, quase agressiva,
pode, o que não é inevitável,
esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que conserva a cor
e a intensidade dos sons.
Muito valioso na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Para isso conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos,
que passeie pelas expressões dos seus sentidos.
À noite, permita que se deite,
não a seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme
a palavra plantada em sua carne
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar a convivência
até não mais perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível.

Viviane Mosé, Receita para lavar palavra suja.

 

 

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A sabedoria do corpo

03 fev 2023
Maria Teresa Guimarães

…Problema é algo que me corta o passo e me desafia em minha condição de sujeito cognoscente; problema é algo passível de equacionamento e, mesmo, eventual solução. Em suma, eu posso fazer de um problema uma presa do meu conhecimento. Já o mistério não me corta o passo; ele me envolve porque sou vivente, carregando em mim o mistério da centelha vital que escapa aos mais argutos médicos e fisiologistas. Do mistério eu sou presa. Se posso equacionar e resolver o problema, quanto ao mistério me é dado, no máximo, ter dele uma certa intuição contemplativa. Contemplando-o eu o intuo como uma certeza tremenda; mas, ao mesmo tempo, como uma absoluta impossibilidade cognitiva (pois, ao contrário, já não seria mistério)… A sabedoria das articulações ósseas e das disposições musculares faz-nos encontrar uma inteligência que caracteriza cada pequena ou grande parte do corpo que estudemos… Nossos corpos são, antes de tudo, o nosso primeiro e mais fundamental mistério. A cada dia somos convocados às alegrias da corporeidade e, ao mesmo tempo, à sua aterradora efemeridade; o mais competente fisiologista saberá explicar-nos aspectos sutis do funcionamento de órgãos, aparelhos e sistemas do corpo; mas não há cientista, seguro do que faz, que ouse uma explicação sobre a própria centelha vital: o que nos mantém vivos? O que alimenta esse impulso primeiro? Somos e não temos um corpo… E o corpo apresenta claramente uma consciência e uma sabedoria que não precisam de raciocínios… Toda atitude do ser humano é atitude corporal…

L. P. de Moraes. Calatonia: a sensibilidade, os pés e a imagem do próprio corpo em psicoterapia. Dissertação de Mestrado, 1979. Universidade de São Paulo, São Paulo.

 

 

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Lar é…

27 jan 2023
Maria Teresa Guimarães

Lar é onde se acende o lume e se partilha mesa e onde se dorme à noite o sono da infância.
Lar é onde se encontra a luz acesa quando se chega tarde.
Lar é onde os pequenos ruídos nos confortam: um estalar de madeiras, um ranger de degraus, um sussurrar de cortinas.
Lar é onde não se discute a posição dos quadros, como se eles ali estivessem desde o princípio dos tempos.
Lar é onde a ponta desfiada do tapete, a mancha de humidade do tecto, o pequeno defeito no caixilho, são imutáveis como uma assinatura conhecida.
Lar é onde os objetos têm vida própria e as paredes nos contam histórias.
Lar é onde cheira a bolos, a canela, a caramelo.
Lar é onde nos amam.

Rosa Lobato Faria.

 

 

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Eu sei que vou…

20 jan 2023
Maria Teresa Guimarães

Aprendi que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim…

Caio Fernando Abreu.

 

 

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Felicidade

13 jan 2023
Maria Teresa Guimarães

“Descobri” que a felicidade não é algo que acontece. Não é o resultado da boa sorte nem do acaso aleatório. Não é algo que o dinheiro pode comprar ou o poder consegue controlar. Não depende de eventos externos, mas, antes, de como os interpretamos. A felicidade, na verdade, é uma condição para a qual devemos nos preparar, que deve ser cultivada e defendida particularmente por cada um. Quem aprende a controlar sua experiência interior é capaz de determinar a qualidade de sua existência, que é o mais perto que podemos chegar de ser felizes.
Contudo, não alcançamos a felicidade indo deliberadamente atrás dela. “Assim que você se pergunta se é feliz”, disse J. S. Mill, “deixa de sê-lo”. É no pleno envolvimento com cada detalhe de nossa vida, bom ou ruim, que encontramos a felicidade, e não tentando ir diretamente a sua procura…

Mihaly Csikszentmihalyi, FLOW A Psicologia do Alto Desenvolvimento e da Felicidade

 

 

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Ano Novo: vida inovada e renovada!

30 dez 2022
Maria Teresa Guimarães

Vamos inovar?
Abra os olhos
Olhe para fora
Coloque a atenção em todos os lados
Gire sua cabeça
Deixe seu corpo rodar
Bamboleie as cadeiras
Braços e Pernas te fazem flutuar
Caminhe sobre nuvens
Pirueteie-se no ar
Deixe-se cair
Permita-se desabar
Role de lá para cá e de cá para acolá
Deixe seu corpo se aquietar
Fique onde está
Feche os olhos
Deixe-se experimentar
Como está?
Permita-se inovar
Renove!
Feliz Ano Novo!

Maria Teresa Guimarães.

 

 

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Nosso verão, nosso Natal!

23 dez 2022
Maria Teresa Guimarães

O calor nosso de cada verão é o calor de dias mais iluminados, mais alegres, mais vibrantes. O céu, geralmente mais azul, e o sol, mais pertinho de nós, colaboram para corações mais festivos.

A temperatura pode chegar a limites excessivos, nos trazendo uma sensação do fogo que faz arder por dentro e por fora. Esse fogo pode fazer acordar os adormecidos de alma e pode fazer aflorar uma agitação naqueles que, naturalmente, já possuem ânimos mais acalorados.

Somos um povo quente. Vivemos nos trópicos e aprendemos a viver e a ser Sol em abundância. Os dias e as noites nos convidam aos encontros em locais abertos, arejados, onde a natureza se mescla com nossos corpos, nos presenteando com a sensação de vida presente.

E o que é o Natal, se não a celebração da vida e do renascer em pleno calor dos abraços que aquecem e sustentam o nosso viver mais pleno e mais iluminado? O nosso Natal chega quase que de braços dados com o nosso verão. Aqui, nesses nossos dias quentes, o Natal dita as suas próprias regras. Vamos abrir e manter as casas abertas, vamos receber amigos e familiares, compartilhando nossos sentimentos, nossas emoções, nossas histórias e lembranças. Seguindo a tradição da troca de presentes, oferecemos, nesse presentear, afeto, atenção, cuidado e, o que de melhor em nós, queremos e podemos doar.

Oferecemos e recebemos as delícias que, amorosamente, alimentam, fortalecem e preservam as relações. Confraternizamos com nossos corações e com nosso amor. Saboreamos a alegria da celebração desse momento de esperança e iluminação. E em silencioso gesto de gratidão, reverenciamos o divino que, com sua luz, nos fornece o seu calor. Assim como o calor do verão, o ser divino faz renascer, em cada um de nós, a chama da vida, com toda a sua grandeza generosa e abundante.

E, assim, estamos vivendo mais um Natal de Luz no calor vibrante desse nosso Verão.

Um Caloroso Natal e um Feliz Verão para todos nós!

Maria Teresa Guimarães.

 

 

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O verdadeiro silenciar

16 dez 2022
Maria Teresa Guimarães

Quando você se permite retornar à sua verdadeira natureza, você não está querendo que nada em particular aconteça nessa quietude. Muitas vezes, quando as pessoas estão quietas, elas estão esperando que algo aconteça e que esse algo as mantenha na periferia, flutuando, em vez de simplesmente abrirem mão disso. Quando você não está esperando que algo aconteça, existe um submergir, um aprofundamento natural, na origem do seu próprio ser.  Isso é muito silencioso. Então, e somente então, você começa a sentir a presença. Há uma presença muito palpável nessa quietude. É por isso que eu disse que não é um silêncio morto. Você pode sentir uma vitalidade. É uma presença que está dentro do seu corpo e fora do seu corpo. Ela permeia todos os lugares. Quando você está procurando por ela, você está procurando uma presença bruta, uma presença pesada que bate na sua cabeça. Isso não vai acontecer. O verdadeiro silêncio é um brilho. Você se sente brilhante. Há um despertar, um profundo sentimento de estar vivo.

Adyashanti.

 

 

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Puer: a anergia impulsora

13 dez 2022
Maria Teresa Guimarães

Em seus estudos sobre os arquétipos, Jung deixou claro que, como padrões de comportamento, eles trazem em si toda a energia capaz de contribuir para o processo de individuação e que essa energia se manifesta no indivíduo de forma involuntária e inconsciente. Ao analisar o arquétipo da criança, o Puer, Jung entendeu que ele não só carrega em si o aspecto pré-consciente da infância da alma coletiva, ou seja, algo do passado longínquo, como também a força do futuro, o que quer dizer que o arquétipo contém o futuro em potencial.

Assim ele se expressa:

“A vida é um fluxo, um fluir para o futuro, e não um dique que estanca e faz refluir. Não admira, portanto, que tantas vezes os salvadores míticos são crianças divinas. Isto corresponde exatamente às experiências da psicologia do indivíduo, as quais mostram que a “criança” prepara uma futura transformação da personalidade. No processo de individuação antecipa uma figura proveniente da síntese dos elementos conscientes e inconscientes da personalidade. É, portanto, um símbolo da unificação dos opostos, um mediador, ou um portador da salvação, um propiciador de completude.”
(Jung, v.IX/1.§ 278)

Robson Goudard Santarém – Autoliderança, Uma Jornada Espiritual.

 

 

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A menina que queria perpetuar o Natal…

02 dez 2022
Maria Teresa Guimarães

Era uma vez um mundo apressado, carregado de complexidade e competitividade, marcado por uma ligação tecnológica potencialmente bivalente para o bem e para o mal…

E era uma vez uma menina carregada de sonhos, que procurava desligar-se da tecnologia e conectar-se mais com a natureza (a sua e a envolvente), e que acreditava ser possível perpetuar o Natal… Concretamente os valores e inspiração que na sociedade da qual fazia parte surgem com data marcada, todos os Dezembros de cada ano…

Era uma vez uma menina que transbordava intensidade e esperança… Nos dias mais sombrios e também nos iluminados… Que procurava recolher estrelas, acompanhar-se de anjos e redecorar a Árvore da Vida com afetos coloridos, abraços apertados, sorrisos cativantes, imagens de esperança e entrega…

Era uma vez uma menina que procurava não só ser Natal todos os dias, como festejá-lo e partilhá-lo o melhor e mais afetuosamente possível… Com aqueles que lhe eram queridos, com os que cruzavam o seu caminho e olhar, fundindo-se numa sintonia de energias e reciprocidade… Daquelas que acrescentam ternura, aprendizagens e partilha em todos os meses do ano…

Era uma vez uma menina vestida de Natal e orgulhosa das suas cores…

Cristina Guia.

 

 

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Os três filtros de Sócrates

25 nov 2022
Maria Teresa Guimarães

Na antiga Grécia, Sócrates era um filósofo, muito considerado pela sua sabedoria.
Um dia, veio alguém ao seu encontro e disse-lhe:
– Sabe o que eu acabei de ouvir sobre o seu amigo?
– Espere um pouco – respondeu Sócrates – antes de me contar, eu gostaria de fazer um teste consigo. Chama-se o teste dos três filtros!
– Dos três filtros?
– Sim – continuou Sócrates – antes de contar qualquer coisa sobre os outros, é conveniente filtrar o que se vai dizer. Eu chamo a isto o teste dos três filtros.
O primeiro filtro é a VERDADE.
Já verificou se o que me vai dizer é verdade?
– Não, eu só ouvi.
– Muito bem. Então você não sabe se é verdade…
Continuamos com o segundo filtro, o da GENTILEZA.
O que me quer dizer sobre o meu amigo, é bom?
– Não! Pelo contrário…
– Então – questionou Sócrates – você quer contar-me coisas desagradáveis sobre ele e nem tem a certeza se elas são verdadeiras…
E agora passamos ao teste do terceiro filtro, o da UTILIDADE.
É útil que eu saiba o que você me vai dizer sobre esse amigo?
– Não…
– Então – concluiu Sócrates – se o que você me queria contar não é nem verdade, nem bom, nem útil, qual a razão desta conversa?

Via Mala d’estórias.
 

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A ação no ócio

18 nov 2022
Maria Teresa Guimarães

Já me perguntei várias vezes se os dias em que somos obrigados a ser ociosos não são justo os que passamos na mais profunda atividade. E se nossa própria ação, quando vem mais tarde, não é apenas o último eco de um grande movimento que ocorre nos dias inativos.

Em todo caso é muito importante ser ocioso com confiança, com entrega, se possível com alegria. Os dias em que nem mesmo nossas mãos se mexem são tão excepcionalmente silenciosos que mal é possível erguê-las sem ouvir um monte de coisas.

Rainer Maria Rilke, Cartas do poeta sobre a vida.

Ilustração: Doce ócio (detalhe), John William Godward

 

 

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Somos seres de passagem

11 nov 2022
Maria Teresa Guimarães

Idade, plural-idade, meia-idade, envelhecimento, velhice… quantas significações, mistérios, mitos e preconceitos!

Numa sociedade cada vez mais impregnada pelos valores da eterna juventude, como envelhecer?

Como assumir as marcas do tempo, que fazem suas inscrições no corpo e na alma?

Como assumir a passagem do tempo que vai levando esta vida para uma finalização, quando a sociedade materialista e consumista quer negar tal realidade?

As marcas do tempo se revelam nas rugas, nos óculos, nos cabelos brancos, na menopausa, no colesterol, na aposentadoria, nos lutos cotidianos pelos que partem… Enfim, como disse Jung, as perdas são sinais que a vida nos dá de que somos seres de passagem. Mas atualmente parece que é normal negar isso, queremos parecer eternos e eternamente jovens, porém não tem como reverter tal situação; pelo menos por enquanto, todos nós envelhecemos – bem ou mal, esta é a única opção que nos cabe ter.

Dulcinéa da Mata Ribeiro Monteiro, Metanóia e Meia-Idade.

 

 

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