Aparências
“Da mesma forma que nos inclinamos a supor que o mundo é tal como o vemos, com igual ingenuidade supomos que os homens são tais como os figuramos”
(Carl Gustav Jung)
“Da mesma forma que nos inclinamos a supor que o mundo é tal como o vemos, com igual ingenuidade supomos que os homens são tais como os figuramos”
(Carl Gustav Jung)
Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade, há uma deliciosa criatura chamada menino.
Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e, protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma), quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os metem na cama.
Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para. As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege. Um menino é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com chiclete no cabelo, a esperança no futuro com uma rã no bolso.
Quando você está ocupado, um menino é uma conversa fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geleia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor.
Um menino é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e, quando se mete a fazer alguma coisa, é como se tivesse cinco polegares em cada mão.
Gosta de sorvete, canivetes, serrote, pedaços de pau, água (no seu habitat natural), bichos grandes, papai, sábados, domingos, feriados e mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e “hora de dormir”.
Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar.
Ninguém se diverte tanto com as árvores, cachorros e mosquitos.
Ninguém é mais capaz de meter num único bolso, um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, tres notas de um cruzeiro, um estilingue e um fragmento de “substância ignorada”.
Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo do seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visitas, mas não pode tirá-lo de sua mente. Queira ou não, ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão. Um cara sarapintado, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando, à noite, você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas palavras somente:
Olá Papai! Olá Mamãe!
(João José Marell)
Certa vez, alguém que vivia em busca da verdade foi ter com um grande mestre a fim de ser levado à experiência dos estados superiores da consciência. Vendo que ele estava mais interessado em obter poder sobre os outros do que no aperfeiçoamento espiritual, o mestre levou-o a um rio e, fazendo-o submergir, segurou-lhe a cabeça sob a água até ele quase se afogar. Só então o deixou livre, perguntando-lhe: “Qual era o seu maior desejo quando estava debaixo da água?” Esgotado e respirando profundamente, ele respondeu:
“Eu queria ar!” “Então volte”, disse o mestre, “quando o seu desejo pelo próprio aperfeiçoamento for tão grande quanto o seu anseio por ar!”
(Marieta Till: A Força Curativa da Respiração, pag 9, Ed. Pensamento, 10a. Edição, 1995.)
“Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou.
Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento
e a personalidade, por seu lado,
quer evoluir a partir de suas condições inconscientes
e experimentar-se como totalidade”
(Carl Gustav Jung)
Olhe para o céu. Olhe para o coração. Olhe para a terra. Olhe para o sol. Olhe para a lua. Olhe para a estrela. Vislumbre a sua estrela. E se mova para encontrá-la.
Dentro, fora, longe, perto, a estrela está aí, ao alcance das suas mãos. Seus desejos, seus sonhos, sua expressão, sua energia. Tudo pronto para acontecer. Tudo já estava pronto. Tudo está pronto para te receber. O seu brilho, a sua luz, a sua estrela. Uma no meio de muitas. Porém única no meio de tantas.
Vá, siga em frente, suba, desça, dê a volta, volte, continue… Pare, descanse, observe. Observe dentro e fora.
Observe-se!
Vá, siga, não vá. Recue, avance, pare. Mergulhe.
Mergulhe na alma. Mergulhe na mente. Mergulhe na vida. Mergulhe no “Eu Sou”. Busque com o seu coração a sua força e siga rumo à sua estrela!
E faço um convite a todas vocês, para nos acolhermos em mais um encontro “Dança das Cadeiras”, o nosso décimo sétimo encontro. E assim como no décimo sétimo arcano maior do Tarot, “A Estrela”, viveremos a esperança e o brilho da vida “Inovada”.
Chegue mais… Chegue mais uma vez… Chegue ainda mais pertinho de você. Venha pra roda. Entre na roda. Ajude a mover a roda.
E pra você que ainda não entrou na nossa roda, venha, experimente, entre e faça parte do movimento da roda.
(Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta CRP 05/4738)
Mulheres de março
Mulheres de maio
Mulheres de julho
Mulheres de setembro…
Mulheres do verão
Mulheres do outono
Mulheres do inverno
Mulheres da primavera…
Mulheres de hoje
Mulheres de ontem
Mulheres do amanhã
Mulheres…
Nós, Mulheres de …
Ora! Como esquecer?
Nós, Mulheres do que quisermos ser…!
Lua e Sol pra todas Nós.
(Maria Teresa G. P. Peixoto)
Olhamos para trás. Olhamos para frente. Olhamos para os lados. Olhamos para o centro. Olhamos para o nosso centro. Olhamos para o nosso umbigo.
No ontem, bem lá atrás, identificamos o ponto de partida. O ponto de partida da história de nossas vidas. Uma história que começa onde a memória nos permite recordar. Mas lá, no ontem, lá atrás, teve um ponto.
Aí, neste ponto, tomamos o nosso trem. O trem que, por tantos anos, nos conduziu sobre trilhos nem sempre contínuos, nem sempre firmes. Porém, sobre estes trilhos, seguimos a vida carregando bagagens. Bagagens de lembranças e de memórias. Bagagens de padrões e de valores. Bagagens de sentimentos e pensamentos. Bagagens nossas, bagagens não nossas. Bagagens que pesam e outras nem tanto.
Daquele ponto, sobre trilhos, no interior do nosso trem, conduzimos e fomos conduzidas pela história de nossas vidas. História dos nossos antepassados, história de nossa família e história da nossa cultura. História da história. A nossa própria história.
E chegamos aqui, hoje. No ponto de uma nova partida e um novo ponto de partida, construído por escolhas, por desejos e por sonhos. Um novo ponto de partida, de onde, no nosso trem da vida, seguiremos transformando e reconstruindo a história.
Sou grata a vocês, meninas de histórias renovadas e inovadas, por mais estes ricos momentos.
E faço um convite a todas vocês, para nos acolhermos em mais um encontro “Dança das Cadeiras”, o nosso décimo sétimo encontro. E assim como no décimo sétimo arcano maior do Tarot, “A Estrela”, viveremos a esperança e o brilho da vida “Inovada”.
Chegue mais… Chegue mais uma vez… Chegue ainda mais pertinho de você. Venha pra roda. Entre na roda. Ajude a mover a roda.
E pra você que ainda não entrou na nossa roda, venha, experimente, entre e faça parte do movimento da roda.
Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta: CRP: 05/4738
Inspire e Expire.
Solte o ar.
Deixe o ar te soltar.
Respire.
Vire.
Aspire.
Expire.
Solte.
Solte o ar.
Abra a garganta.
Solte o grito.
Abra o coração.
Solte a emoção.
Abra o pulmão.
Solte a compressão.
Abra o peito.
Solte a opressão.
Abra a alma.
Solte a essência.
Abra o olho.
Abra o ouvido.
Abra o nariz.
Abra a boca.
Abracadabra!…
E, por favor…
“Des-sufoque”!
(Maria Teresa G. P. Peixoto)
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
(Carl Gustav Jung)
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
(Fernado Pessoa)
Para ver o GLOG acesse:
http://officinadamente.glogster.com/danca-das-cadeiras/
Cada grupo de fotos contém um tocador. Clique nele para ouvir a música. Clique novamente para parar.
Antes de clicar em outro tocador desligue o anterior.
Para ver as fotos clique nelas e mantenha clicado. Elas se ampliam.
Ao soltar o botão do mouse elas voltam ao tamanho original.
O texto de agradecimento (carta no envelope) é grande e para ser lido usar a pequena barra de rolagem, na imagem, à direita (é um quadradinho preto)
Penso que as palavras essenciais que me expressam se encontram nessas folhas que não sabem quem sou.
(Jorge Luis Borges – Meus Livros – Obras Completas III)
Semeie, semeie, semeie…
Mexa a sua terra.
Toque o que é fértil.
Mova as sementes.
Floresça o seu coração.
Frutifique a sua alma.
Revigore a sua vida.
E ofereça o seu alimento.
E ofereça o que te nutre.
E ofereça o seu calor.
E…
Semeie,
E…
Remexa,
E…
Remova,
E renove,
E renasça,
E presenteie,
E presenteie-se!
Natal: Semeadura e Renovação da Sua Vida!
Feliz Natal!
2011 – Fechando este ciclo!
2012 – Abrindo um novo ciclo!
Maria Teresa, Mauricio
e Pedro Henrique.
“O único recurso para retomar o trem do destino é modificar o destino do trem, mudar seu itinerário, entrar em outros trilhos, mesmo que sejam novos e desconhecidos… Se o trem não parar e mudar o rumo, estamos condenados a repetir eternamente o mesmo itinerário”.
(Texto extraído da coluna do Psicanalista Alberto Goldin, na “Revista O Globo” de 7 de março de 2010).
E você?
Em que trem você pegou carona? Sobre que trilhos você partiu? Sobre que trilhos você tem viajado?Sobre que trilhos o seu trem te conduz rumo ao seu destino?
Hei você! A viagem vai começar.
Local de partida: há muito tempo atrás.
Estação de partida: a sua vida.
Terminal de embarque: a sua história.
Estação de chegada: Você.
Terminal de desembarque: as suas escolhas.
Dia 11 de dezembro de 2011, às 9 horas da manhã, partiremos de trem rumo ao encontro do nosso plano de vida. Plano de vida que o universo nos enviou. Plano de vida que o amor nos presenteou. Plano de vida que a essência nos doou.
E agora estamos aqui. Na vida. Na nossa vida. Com planos que não escolhemos; com planos que acolhemos e também com planos que prescrevemos.
Menina “maquinista”, menina “passageira”, assente na sua cadeira e Boa Viagem!
Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta – CRP: 05/4738.
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Carlos Drummond de Andrade
Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser…
Carl Gustav Jung
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