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A Virgem da Lua e a Virgem do Sol

20 mar 2009
Maria Teresa Guimarães

Isto aconteceu há muito, muito tempo, tanto tempo que talvez ninguém se lembre. Na época, a lua e o céu não brilhavam tão alto no céu; viviam mais embaixo, pertinho da terra. E hoje ninguém mais sabe que a lua e o sol eram duas moças encantadoras, tanto que dificilmente se poderia dizer qual era a mais bela. Naquele tempo, bastava erguer os olhos para contemplar à vontade as virgens celestes. Quanto às crianças, não havia um só dia em que não encontrassem uma escada, para ir ficar junto das duas jovens no céu.

Ah, o céu! O que posso dizer-lhes dele? Tudo lá era tão lindo que nenhum mortal jamais vira semelhante maravilha. O céu era juncado de nuvens macias de seda branca, nuvens azuladas serviam de cortinas e quando a tarde caía, a Virgem da Lua acendia as estrelas, a fim de que, lá embaixo, na terra, os homens pudessem ver bem. Quando às vezes o sol e a lua desciam à terra, a própria rainha das flores, a bela peônia, fechava suas flores, envergonhada diante do esplendor das virgens celestes. E não era de estranhar! A lua e o sol não usavam roupas tecidas com nuvens brancas, diademas de auroras e longas echarpes de arco-íris cintilantes?

Mas nenhuma das moças se envaidecia com isso; pelo contrário. Eram encantadoras e prestativas. De vez em quando, erguiam as cortinas azuis do céu para dar uma olhada lá fora e conversar um pouco com os humanos. Mas as crianças eram as preferidas. Aliás, a criançada quase nunca as deixava em paz. Assim que podiam, as crianças subiam, para se balançar nos ares em alguma nuvem fofinha. E a lua colhia para elas grandes ramalhetes de estrelas, para que pudessem iluminar o caminho de volta.

Mas neste mundo nada é eterno. Um dia, apareceu na terra um homem malvado, com uma alma mais negra do que a noite mais negra. Uma bela manhã ele subiu até o céu, rasgou as cortinas e pisoteou os tapetes brancos. Sabem o que aquele descarado se atreveu ainda a fazer? Roubou da lua a sua mais bela echarpe de arco-íris.

A cólera das duas jovens foi terrível. Na mesma noite elas foram se instalar bem no alto do céu.

No dia seguinte, ao acordar, as crianças levantaram os olhos para o céu. Mas… para onde haviam ido as nossas amigas celestes? Começaram então a gritar bem alto, chorando e chamando sem parar. A lua sentiu pena de suas queridas crianças e desceu para brincar com elas. Mas o homem malvado surgiu de repente e agarrou a lua. Não houve meio de fazer com que a soltasse. Aquilo era o cúmulo do atrevimento! Assim que o sol viu a cena, tirou as agulhas da cabeça e começou a furar e espetar os olhos do bandido, que finalmente soltou a sua presa.

Mas, desde aquele dia, a virgem do sol nunca mais guardou suas agulhas, e ai daquele que se atreve a olhá-la diretamente nos olhos: ela espeta e fura sem piedade. Quanto à lua, ela não consegue esquecer as suas queridas crianças. Por isso, quando a noite cai, ela anda suavemente no céu, olha pelas janelas das casas e acaricia, com seus raios um pouco frios, os cabelos das crianças adormecidas.

(Contos Chineses, Paulus, 1996)

 

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