Estratégias para desenvolver a metacognição e a compreensão de textos teóricos na Universidade
Metacognição é um termo novo, relativamente desconhecido. Continuando o que iniciamos em julho, hoje um extrato do artigo de Kopcke, onde você encontra algumas sugestões práticas para o uso da metacognição. Notem que apresento apenas alguns trechos do artigo. caso seja do seu interêsse , ao final você tem um “link” para o artigo completo.
Prof. Mauricio Peixoto
Estratégias para desenvolver a metacognição
e a compreensão de textos teóricos na Universidade.
Henrique Kopcke Filho
RESUMO
Pesquisas acerca da qualidade da leitura nos cursos superiores têm destacado a distância que separa ciência e prática, professores e pesquisadores. Com o intuito de aproximar teoria científica e prática pedagógica, vêm descritas, neste trabalho, três estratégias metacognitivas, como sugestão para programas de leitura referentes ao desenvolvimento da metacognição com vistas à compreensão de textos teóricos na universidade.
Palavras-chave: Metacognição, Estratégias metacognitivas, Tempestade cerebral.Estratégias para o desenvolvimento da metacognição em leitura
1. A estratégia AIM
Jacobowitz (1990), em artigo que trata da estratégia metacognitiva denominada AIM (Author’s lntended Message), ou seja, a mensagem pretendida pelo autor, informa que a causa da deficiência em leitura, demonstrada pelos alunos recém-admitidos nas faculdades, deve-se a uma prática de ensino ineficiente de estratégias nos graus escolares anteriores. . .
… estudos voltados para a explicação do modo pelo qual os leitores determinam a idéia principal de um texto expositivo esclarecem que, diferentemente dos leitores menos hábeis, os bons leitores não se apóiam em sua intuição, nem esperam que o texto lhes aponte a idéia mais importante, pois são capazes de: a) interagir com o texto, no sentido de relacionar seu conhecimento prévio com o conhecimento acumulado durante a leitura; b) fazer uso de palavras-chave ou de frases para encontrar a intenção do autor; c) resumir a matéria lida em uma única idéia e d) demonstrar as estratégias que costumam usar como plano para chegar à compreensão do texto.
Diante das diferenças marcantes que separam os dois tipos de leitores, até mesmo em nível de 3º grau, Jacobowitz desenvolveu e testou a estratégia AIM cujo objetivo geral foi capacitar os leitores a lerem um texto expositivo de maneira significativa e independente, e como objetivo específico apontou o desenvolvimento destas habilidades relacionadas tanto com a pré quanto com a pós-leitura: a) estabelecer objetivo(s) antes da abordagem do texto; b) ativar o conhecimento prévio; c) levantar hipóteses acerca do conteúdo do texto; d) determinar a organização textual; e) avaliar criticamente o que foi lido, sem o auxílio tradicional dos livros didáticos e da orientação do professor…
2. A estratégia K-W-L
A estratégia K-W-L foi divulgada por Ogle (1986). Tem por finalidade desenvolver a leitura de textos teóricos, partindo do conhecimento prévio do leitor, base fundamental que influencia o modo pelo qual ele interpreta o que lê e o que aprende com a leitura.
O procedimento estabelecido por Ogle é muito simples. À semelhança da AIM, descrita anteriormente, a K-W-L implica atividades anteriores, simultâneas e posteriores à leitura. Seu nome deve-se a estas três questões: 1. O que eu sei sobre o assunto?; 2. O que pretendo saber?; 3. O que aprendi com a leitura?…
3. A estratégia K-W-L PLUS
Estruturada a partir da estratégia de Ogle (1986), a K-W-L PLUS (Carr e Ogle, 1987) acrescenta às fases K, W e L um mapa do texto e um resumo.
O mapa do texto é uma espécie de diagrama centrado numa idéia ou num conceito-chave. Sua construção tem por objetivo relacionar e organizar num todo as informações significativas distribuídas na matéria a ser lida. Segundo as pesquisas, quando colocado em prática e automatizado, o mapa desenvolve habilidades de compreensão, fundamentais para aprendizagens futuras. . .
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