O que eu “queria” ser quando “crescer”?
Como numa aula de História em que o professor, no quadro negro; isso mesmo quadro negro; escreve, escreve, escreve, sem parar, toda a História do Mundo, sabe como é? Ou melhor, sabe como era? Pois é. Se tirarmos um tempinho para voltarmos no tempo, talvez possamos lembrar a história que começamos a escrever no nosso quadro mental ainda na nossa infância.
Tínhamos uma história “real”, construída a partir de padrões e crenças familiares. E essa história sempre nos acompanhou. E, de certa forma, ainda nos acompanha. Mas certamente temos registros, outros, que em flashes, apareciam e desapareciam nesse quadro negro mental, emocional e físico. E nesse quadro desenhávamos e escrevíamos a história que queríamos viver um dia. A história do “o que eu quero ser quando crescer”. No entanto, essa história surgia quase que como um conto de fadas. Era um sonho idealizado. Mas essa história poderia se perder ao longo dos anos, ao longo da vida. E se a perdemos nem nos demos conta, porque ficou registrada no quadro “negro” da nossa alma. Aí, de repente, já adultos e com a vida basicamente formada e enformada, aparentemente do nada, vem a seguinte pergunta: O que eu “queria” ser quando “crescer”? E é nessa hora que, resgatando a história da nossa vida sonhada e idealizada, e jogando um pouco de luz no nosso quadro negro, nos surpreendemos quando nos deparamos com sonhos que, há tempo esquecidos, ficaram guardadinhos em um cantinho qualquer dentro da gente. E de tão bem guardadinhos esquecemos de realizá-los. E assim construímos em um quadro, não mais “negro”, mas em um quadro “branco”, a história que talvez não seja a história que sonhamos viver e contar algum dia. É hora então de passar o apagador nessa história e trazer para frente dos nossos olhos aquele quadro negro bem antigo. E assim, com giz colorido, recontar e reescrever a nossa tão sonhada e essencial história. Mas agora para vivê-la de verdade!
Bom Final de Semana pra Você!
Bom final de Semana pra todos nós!!!!