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Para Refletir

Toda semana um novo texto.
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Caminhos e Mudanças: da dor do crescer ao prazer de “ser”

30 jan 2009
Maria Teresa Guimarães

Enfim, dezoito anos!
Agora, menino-adulto.
Decisões importantes.
Escolhas… quais?
Caminhos que se abrem.
Futuro… pra onde?

O dia amanhece.
Luz, brilho, consciência.
A tarde reflete.
Calor, vigor, sabor.
A noite: aquiete-se!
Acolhedor, sossego da dor.

Dor da mudança.
Dor do crescimento.
Dor do “quem sou?”
Alerta! Que aqui estou.
Alerta! Que daqui já vou.
E já vou para “como sou”.

Enfim, dezoito anos!
Agora, menino-adulto.
Mais adulto que menino.
Agora, adulto-ser.
Ser que deseja.
Ser que almeja saber, prazer, viver!

Enfim, dezoito anos!
Agora, adulto-ser.
Ser do mundo.
Ser da sede de conhecer.
Ser da vida que escolher.
Ser do ser que quer ser!

Maria Teresa G. P. Peixoto

 

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Sobre a tristeza

23 jan 2009
Maria Teresa Guimarães

A vida é feita de perdas. Fiquei comovido, dias atrás, vendo fotos dos meus filhos quando eles eram meninos. Aquele tempo passou. Aquela alegria mergulhou no rio do tempo. Não volta mais. Há, assim, um trágico que não está ligado a “eventos trágicos”. Está ligado à realidade da própria vida.
Tudo o que amamos, tudo o que é belo, passa.

Mas é precisamente desse sentimento que surge uma coisa maravilhosa, motivo de riqueza espiritual: a arte.
Os artistas são feiticeiros que tentam paralisar o crepúsculo. Eternizar o efêmero. Todas as vezes que ouço aquela música ou leio aquele poema, o passado ressuscita. A beleza da arte nasce da tristeza. Se não houvesse tristeza, não haveria arte…

Mas há um limite. É preciso que a tristeza seja temperada com alegria. Tristeza, só, é muito perigoso. As pessoas começam a desejar morrer. Essa é a razão por que os deprimidos querem dormir o tempo todo. O dormir é uma morte reversível…

Uma ajuda para a tristeza é conversar. Para isso é preciso ter alguém que escute, que entenda a tristeza. Muitas pessoas procuram terapia para isso: não porque sejam doentes mentais, mas porque precisam compartilhar sua tristeza com alguém que conheça a luz crepuscular.

(Rubem Alves: Se eu pudesse viver minha vida novamente, Verus Editora)

 

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Se eu pudesse viver minha vida novamente

16 jan 2009
Maria Teresa Guimarães

Se eu pudesse viver minha vida novamente, eu quereria vivê-la do jeito mesmo como a vivi, com seus desenganos, fracassos e equívocos. Doidice? Imaginem que eu estivesse infeliz. Eu teria então todas as razões para voltar atrás e tentar consertar os lugares onde errei. Mas eu não estou infeliz. Vivo um crepúsculo bonito, com a suíte no. 1 de Bach, para violoncelo. Se houve sofrimentos no caminho, imagino que, se não os tivesse tido, talvez a suíte no. 1 de Bach não estivesse sendo ouvida. Estou onde estou pelos caminhos e descaminhos que percorri.

(Rubem Alves: Se eu pudesse viver minha vida novamente, Verus Editora)

 

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Uma homenagem a você, meu filho, aos seus amigos e estudantes, potenciais candidatos à universidade

09 jan 2009
Maria Teresa Guimarães

A primeira coisa que quero dizer é que vocês estão de parabéns!

Aprovados ou não no vestibular, vocês merecem o nosso aplauso e o nosso reconhecimento. Passar para uma universidade de excelência é tarefa árdua e, por que não dizer, desumana?

Sabemos o quanto é difícil dar conta de tamanha quantidade de informações e ainda assim manter a qualidade do seu aprendizado, no momento em que o que está em jogo é a disputa por uma vaga naquelas que são consideradas as melhores faculdades e universidades.

Sabemos o quanto é difícil mergulhar nos livros, focar nas aulas; quando estão aí, vivas e presentes, pressões externas e internas, que tiram a tranqüilidade e te tiram do seu centro.

Considerando que cada um de vocês é, em essência um ser individual e único, e portanto, com competências que ora podem facilitar que ora podem também dificultar o aprendizado, todos vocês, sem exceção, estão passando por esta etapa da vida vitoriosos e merecedores do reconhecimento do papel que ocupam no mundo, na escola, na família e na sociedade.

Que esta consciência permaneça ao longo da sua vida pessoal e profissional. Isto permitirá a sua evolução como ser humano vivo e íntegro, na suas forma de pensar, agir e sentir.

A vocês, parabéns e muito obrigado por tudo que aprendemos nesta caminhada no ano de 2008. Nós, mães e pais, vibramos, torcemos, suamos e sofremos junto com vocês, nossos filhos.

Aprendemos a ouvi-los e a enxergá-los para além da aparência e do óbvio. Exercitamos flexibilizar negociar e priorizar tarefas, tempo, lazer, tentando colocar cada uma destas coisas no seu devido lugar e no seu momento adequado.

Cobramos demais? Cobramos de menos? Cobramos na medida certa? Não sabemos. Mas uma coisa nós podemos dizer: Estamos orgulhosos de vocês.

Meu filho querido, eu te amo.

Maria Teresa G. P. Peixoto

 

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Feliz Natal e “Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade”!

19 dez 2008
Maria Teresa Guimarães

Homens e mulheres de boa vontade!
Vontade de ser
Vontade de fazer
Vontade de colher.

Homens e mulheres de boa vontade!
Vontade de crescer
Vontade de saber
Vontade de aprender

Homens e mulheres de boa vontade!
Vontade de amar
Vontade de doar
Vontade de trocar

Feliz Natal e “Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade”!
Natal de paz e felicidade na terra aos homens de boa vontade!

Feliz Natal e paz na terra a todos os homens, a todas as mulheres e a todas as crianças, que aqui vivem, sofrem, cuidam, amam, acolhem, recebem e participam.

Um Feliz Natal pra você e que sua participação na vida contribua para um mundo mais pacífico, generoso e iluminado.

Felicidade, Luz
e
Paz na Terra!

É o que desejamos de coração,

Teresa e Mauricio.

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Agradecendo

12 dez 2008
Maria Teresa Guimarães

-Dança das Cadeiras – Dança da Vida-
O Feminino Nosso de Cada Dia!
4º. Encontro – Você: Seu Amigo Oculto de Toda Hora!

Vinte e Nove de Novembro de 2008! Pois é, mais um ano que se completa e mais um encontro que realizamos. E este foi o nosso último encontro do ano.

Nós, mulheres, reunidas e unidas, para mais uma manhã de reflexões e trocas. “Mais uma manhã”, é maneira de dizer. Na verdade, a manhã se estendeu, naturalmente gostosa e farta, até o meio da tarde.

Neste dia nos confraternizamos e nos reconciliamos com os nossos amigos internos. Amigos que estavam ocultos, se apresentaram, cada um a seu jeito, nos trazendo alegrias, descobertas, surpresas, espanto, paz e muito carinho.

Brincamos, sorrimos, choramos e cantamos. Nos deliciamos com alimentos doces, salgados e picantes. Nos deliciamos com alimentos emocionalmente substanciosos e comidinhas oferecidas, criadas e recebidas com muito afeto.

Agradeço a todas vocês, mulheres com alma, coração, corpo e mente, que, irradiando simplicidade, vibração e grande qualidade do pensar, tornaram possível um encontro gracioso, luminoso, com grande poder de discernimento, esclarecimento e compreensão.

Aos nossos amigos que estavam ocultos e que se revelaram, e aos nossos corações presentes,

muito obrigada,

Teresa

 

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Amanhã

05 dez 2008
Maria Teresa Guimarães

Não há muito tempo, você não tem muito tempo. Não deixe nada para depois: o momento é agora. Não diga “amanhã” – o amanhã é uma miragem. Esteja alerta agora, esteja desperto agora, neste momento, e haverá serenidade e calma. E subitamente você estará relaxado, a fonte será contatada, e você terá retomado ao “lar”.

Esse é o lar pelo qual você tem procurado durante muitas vidas. Mas sua própria metodologia de pesquisa estava errada. Você fez disso um objetivo, mas não é um objetivo, é a fonte.

(Osho: Osho de A a Z – Um dicionário espiritual do aqui e agora)

 

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Valquiriana

21 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

A grandeza jamais se arvora diante da intolerância do homem medíocre, enquanto a mediocridade tende a se agitar contra aquilo que intimamente reconhece – porém, explicitamente não admite – ser maior do que ela. Um traço do homem medíocre é a nitidez com que deixa transparecer sua inquietação causada pela tentativa de auto negação da própria inferioridade, a qual é denunciada passivamente pelo homem nobre: o espírito daquele é tão parvo que chega mesmo a desconhecer o elegante código da discrição silenciosa ao entrever numa simples presença, uma ofensa velada a seu amor-próprio.

Enquanto a indignação do homem nobre se manifesta ante à tenebrosa visão da precariedade em que se afunda o espírito de seu tempo, o homem medíocre se indignará apenas contra as ninharias que o ferem pessoalmente, pavoneando a necessidade de auto-afirmar seu tacanho repertório de opiniões através do covarde expediente em diminuir, por sua própria conta, o valor daquilo que o excede, iludindo-se de que tal nivelamento vá resultar, tal como uma ‘magia simpática’, em seu próprio engrandecimento; confundirá a própria força de convição com universalidade, cuja efetiva falta é suprida pelo inchaço ilimitado do próprio ego. A tentativa, porém, soará patética: o impacto de sua contestação será proporcional à sua ingenuidade e escassez de talentos, e a ‘acidez’ que postula possuir, na realidade se limitará a um queixume azedo, exposto num inábil tom revoltoso ao modo de uma redação primarista, em cujo estilo se percebe a um só tempo a inexperiência e a auto-indulgência para com as próprias “idéias”, algo próximo ao que descrevia Stendhal ao afirmar que “só os pequenos talentos podem gostar da mentira que os favorece”.

O medíocre, tipo facilmente discernível em virtude da precariedade de sua vida intelectual e espiritual, precisa se valer de estratégias falaciosas que aliviem sua auto-estima do peso da comparação: saem anunciando aos quatro ventos, como se imbuídos da vocação profética, as supostas “falhas” dos homens que são alvos de sua crítica, alegando discernir ‘previsibilidade’ em pontos de caráter alheios, os quais na verdade, extravazam a estreiteza dogmática de seus parcos domínios. Sua acídia é por demais arraigada, e seu egotismo por demais exacerbado, para que submeta a doxa ao verdadeiro conhecimento, tal como Bauvard e Pécuchet, sempre inflexíveis a abandonarem os próprios equívocos.

Alegará ser dotado da compreensão de fatos que fogem à compreensão de todos e lamentará em meio a enfados de falsa indignação a mediocridade alheia, pelo fato de não enxergar a sua própria. Julgará sua ‘impiedade’ intrépida, e sua ‘crueldade’ sagaz, quando na verdade a persistência na própria desfaçatez será a fácil cilada que denunciará as dores de seu orgulho. Julgará sua visão de mundo correta, original e heterodoxa, mesmo que efetivamente sua inteligência não tenha se empancipado de certo paroquialismo débil, feito os personagens provincianos de Balzac, que, fascinados pelas luzes da cidade grande eram incapazes de perceber sua futil atmosfera decadente.

Arrogam-se ‘super heróis’, quando na realidade são próceres do simplismo e da ignorância. E sua incorrigível mesquinhez jamais permitirá que superem seu sentimento de grandeza e se tornem grandes, de fato.

(Aurea Mediocritas – http://vickyvalquiria.blogspot.com/2006/12/aurea-mediocritas.html)

 

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Dança das Cadeiras – Dança da Vida – O Feminino Nosso de Cada Dia – Você: Seu Amigo Oculto de Toda Hora!

14 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

Estamos próximos ao encerramento de mais um ano. Festas, encontros, comemorações, reflexões, presentes e… o tradicional “amigo oculto”.

O amigo oculto observando o amigo a quem vai presentear. O que gosta, como ele é, o que ele valoriza. O amigo oculto atento ao gosto do amigo sorteado, na tentativa de atender ao seu desejo, ao seu estilo, à sua forma de ser.

O amigo oculto ligado nas manias e nos trejeitos do amigo que receberá o seu presente. Às vezes sem muito conhecimento do outro, pede ajuda a outro amigo para que este lhe conte, em segredo, o desejo daquele que será presenteado.

Agora, então, parte-se em busca do presente mais adequado, com a expectativa de que o outro o receberá com alegria e contentamento.

Estamos próximos ao encerramento de mais um ano. Festas, encontros, comemorações, reflexões, presentes e… o tradicional “amigo oculto”.

Você: seu amigo oculto de toda hora! O amigo que você não vê, não sente, não ouve. O amigo que você não percebe enquanto amigo generoso que aponta caminhos, que aponta saídas, que aponta o que lhe prejudica, que aponta verdades e mentiras. Enfim, o amigo oculto que cutuca, sacode e faz acordar a sua essência adormecida.

Você: seu amigo oculto de toda hora! Aquele amigo que observa as suas atitudes, os seus sentimentos, os seus desejos, mas que, em grande parte das vezes, você não permite que ele entre na sua casa. Casa esta onde você tenta preservar o “não ser”, tenta preservar o que “não é” e a ilusão. Casa esta onde você tenta viver a “não vida” e a “não vibração”. Casa esta em que você acredita que é a morada da sua verdade, do “possível” e da sua existência.

Venha dançar e mexer as cadeiras da sua vida e da sua casa. Dance e mexa as cadeiras que vão te levar ao encontro deste amigo que, até então, esteve oculto. Oculto talvez por falta de oportunidade e de espaço para este reencontro.

Você: seu amigo oculto de toda hora! Venha celebrar este encontro, compartilhando este grande momento.

Nos encontraremos no dia 29 de novembro de 2008 – sábado, aqui na Officina da Mente.

Estaremos juntos (eu, você, o grupo e nossos amigos ocultos), de 9:00 às 13:00.

Até lá!

Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta
CRP: 05/47386

 

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A Vida Como Ela É. Aceitação ou Resignação?

07 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

Aceitamos ou nos resignamos diante dos fatos “naturais” da vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das “pressões” da vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das regras “impostas” pela vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das “limitações” que nos imputamos?
Aceitamos ou nos resignamos diante dos conflitos internos e da dúvida entre “ser”o que somos ou “ser” o que não somos?
Aceitamos ou nos resignamos diante do “psicologicamente” correto: respeitar o limite do outro sem nos desrespeitar ou nos respeitar sem desrespeitar o limite do outro? Parece a mesma coisa? Mas não é.
Parece confuso, não? E é confuso. É assim. Mas, será que precisa ser assim?
Regras de conduta. Regras de limites. Regras da “boa” alimentação, Regras da “boa” convivência. Regras da “melhor” escolha. Regras da “boa” saúde. Regras da longevidade. Regras da prosperidade… Regras, regras, regras…
Aceitamos ou nos resignamos diante de tantas regras?
Aceitamos ou engolimos goela abaixo limites ou opressões que vêm de fora?
Limite ou opressão? Está aí uma questão a ser pensada. É o limite do outro que temos que respeitar ou é o outro a nos calar e a nos paralisar pela opressão?
A responsabilidade é do outro que nos cala ou é nossa que aceitamos calar.
A responsabilidade é do outro que nos freia ou é nossa que aceitamos frear?
Se engolimos e sufocamos é em prol da liberdade e do limite imposto pelo outro? Ou se engolimos e sufocamos é em prol dos nossos medos de ultrapassarmos o limite do outro? Ou, quem sabe, ultrapassarmos o que acreditamos ser o nosso limite?
Mas que limite é esse? Que respeito é esse? Qual é a verdadeira liberdade?
Nos libertamos falando ou nos libertamos calando?
Nos libertamos “indo” ou nos libertamos “ficando”?
A verdadeira liberdade, a verdadeira aceitação, “ser verdadeiramente”, está no caminho do meio? Mas este meio é o quê? O meio é “verdadeiramente” equilíbrio?
Equilíbrio, equilibrar, igualar. “Meio a meio”, Mas,,,e as nossas diferenças? E a nossa individualidade? E a nossa essência? Dá pra equilibrar se cada um de nós tem uma natureza própria?
Respostas? Não tenho. Mas será que tem que ter respostas?
Quem sabe? O que é certo? O que é errado?
Acho que aqui sim está a verdadeira liberdade. Somos livres para pensar. Somos livres para questionar. Somos livres para responder. Somos livres para não responder. Somos livres para “ser”.
Ser assim: aceitando, resignando, experimentando. Somos livres para acertar e para errar.
Somos livres para Ressignificar.

Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta – CRP: 05/47386

 

 

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Prima-Dona

31 out 2008
Maria Teresa Guimarães

Doce cantora com uma doce voz
Voz essa que tocava os corações de quem ouvisse
Sua face e seus gestos expressavam sempre alegria e,
em óperas, as emoções de sua personagem
Seu vestido reluzia sensações
E agora, na ópera do desastre, seu vestido reluz morte,
seu rosto só expressa a morte,
sua voz, agora, pertence aos anjos,
assim como seu espírito, pois seu corpo não existe mais,
quebrou-se na queda.
Agora,
só existe ela.

(Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto, 15 anos – Escola Parque, O Extinto 2004-2006)

 

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Erros

24 out 2008
Maria Teresa Guimarães

Não há nada demais em cometer erros. Todos nós cometemos erros e todos precisamos cometê-Ios. Não busque a perfeição. Errar é bom, isso mantém sua humanidade. Não fosse assim, você se tornaria desumano ou super-humano, e nenhum dos dois é bom. Ser humano é belo, mas, para permanecer humano, é preciso errar. Não há nada de errado nisso, então por que fazem tanta confusão a esse respeito?

Ainda assim, você talvez tenha a noção de que não deve cometer erros. Você vai se torturar, sentindo-se culpado, e depois vai con­denar a si mesmo. Nada disso é necessário: todos cometemos erros. Apenas se lembre de não cometer o mesmo erro duas vezes. Não estou dizendo que você deva se sentir culpado por isso, mas tente cometer novos erros! É assim que você irá crescer. Fique cansado daquilo que é velho e encontre novas formas de cometer erros. Cometa ao menos um novo erro a cada dia.

(Osho: Osho de A a Z, Sextante, 2004)

 

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O ser humano é o ser que brinca

17 out 2008
Maria Teresa Guimarães

O ser humano não é o ser que pensa, não é o que trabalha; é simplesmente o ser que brinca, que joga. E, embora possa ser obrigado a viver tragicamente, na verdade o homem precisa é viver ludicamente.

Para acreditar mais na força e verdade do prazer, do que na força e verdade da dor como referencial mais preciso e profundo da descoberta do que realmente somos. Por isso, terapia é um desaprender prazeroso do que foi aprendido dolorosamente pelo medo. E reaprender a vida pelo prazer é algo simples e fácil (um brinquedo e um jogo), pois isso já nascemos sabendo mas nos desensinaram.

Enfim, a terapia assim entendida, leva vantagem, pois remamos a favor da corrente. Basta, então, tirar o medo da dor do caminho, que vamos direto à nossa pessoa original. Que não é boa nem má, nem certa nem errada. É só o que ela é, apenas o que ela pode ser.

Quem não consegue ser aquilo para que nasceu, compreenderá e sentirá muito bem o que escrevi muitos anos atrás, numa crise de perda de identidade: “Há momentos em que a gente sente que a vida pode ter fim antes da morte da gente.”

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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Para refletir

10 out 2008
Maria Teresa Guimarães

As terapias existenciais que estudam o comportamento humano no sentido de sua liberação de condicionamentos antinaturais sabem’ que há duas maneiras de obrigar alguns (não todos, claro) seres a abandonar sua forma original de viver, de amar e de criar: pelo medo à dor e pela dor do amor. Pelo medo à dor física, pelo medo à dor moral, pelo medo à dor afetiva da perda do amor. Eu tenho encontrado em mim mesmo e em meus clientes, a perda da identidade como fruto da chantagem afetiva no ambiente familiar e da chantagem física no ambiente social. EnfIm, sempre o medo, sempre a dor, sempre o amor.

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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Uma constatação…

03 out 2008
Maria Teresa Guimarães

A estrada real da terapia, para mim, é aquela que nos leva ao encontro de nós mesmos. Descobrir nossa real identidade não signifi­caria usarmos apenas o pensamento para isso. O certo seria desblo­quearmos todas as nossas percepções sensoriais e sensitivas e, através delas, questionarmos nossa identidade. Aí então confrontar as duas identidades: a percebida com a compreendida, a sentida com a pen­sada. Pelo que estou acostumado a observar em mim mesmo e em meus clientes, quando realizo esse trabalho o confronto sempre termi­na com as seguintes constatações:

  1. Eu sempre soube o que realmente sou;
  2. Mas eu não posso ser o que realmente sou;
  3. Eu não posso ser o que realmente sou porque eu não quero ser o que realmente sou;
  4. Eu não quero ser o que realmente sou porque sendo o que realmente sou, eu não realizaria o que eu mesmo esperava de mim;
  5. Eu não realizaria o que eu mesmo esperava de mim porque eu queria ser o que os outros esperam de mim;
  6. O que os outros esperam de mim não é realniente o que eu sou;
  7. Por isso, embora sabendo o que realmente sou, preciso ser o que os outros esperam de mim;
  8. E aprendi um jeito de viver sendo o que eu realmente sou e, ao mesmo tempo, o que os outros querem que eu seja;
  9. Sendo assim dividido, acabo não sabendo o que realmente sou entre as pessoas que posso aparentar ser;
  10. Como prefiro ser o que os outros esperam de mim, o que sou menos é o que realmente sou.

 

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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