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Para Refletir

Toda semana um novo texto.
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Valquiriana

21 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

A grandeza jamais se arvora diante da intolerância do homem medíocre, enquanto a mediocridade tende a se agitar contra aquilo que intimamente reconhece – porém, explicitamente não admite – ser maior do que ela. Um traço do homem medíocre é a nitidez com que deixa transparecer sua inquietação causada pela tentativa de auto negação da própria inferioridade, a qual é denunciada passivamente pelo homem nobre: o espírito daquele é tão parvo que chega mesmo a desconhecer o elegante código da discrição silenciosa ao entrever numa simples presença, uma ofensa velada a seu amor-próprio.

Enquanto a indignação do homem nobre se manifesta ante à tenebrosa visão da precariedade em que se afunda o espírito de seu tempo, o homem medíocre se indignará apenas contra as ninharias que o ferem pessoalmente, pavoneando a necessidade de auto-afirmar seu tacanho repertório de opiniões através do covarde expediente em diminuir, por sua própria conta, o valor daquilo que o excede, iludindo-se de que tal nivelamento vá resultar, tal como uma ‘magia simpática’, em seu próprio engrandecimento; confundirá a própria força de convição com universalidade, cuja efetiva falta é suprida pelo inchaço ilimitado do próprio ego. A tentativa, porém, soará patética: o impacto de sua contestação será proporcional à sua ingenuidade e escassez de talentos, e a ‘acidez’ que postula possuir, na realidade se limitará a um queixume azedo, exposto num inábil tom revoltoso ao modo de uma redação primarista, em cujo estilo se percebe a um só tempo a inexperiência e a auto-indulgência para com as próprias “idéias”, algo próximo ao que descrevia Stendhal ao afirmar que “só os pequenos talentos podem gostar da mentira que os favorece”.

O medíocre, tipo facilmente discernível em virtude da precariedade de sua vida intelectual e espiritual, precisa se valer de estratégias falaciosas que aliviem sua auto-estima do peso da comparação: saem anunciando aos quatro ventos, como se imbuídos da vocação profética, as supostas “falhas” dos homens que são alvos de sua crítica, alegando discernir ‘previsibilidade’ em pontos de caráter alheios, os quais na verdade, extravazam a estreiteza dogmática de seus parcos domínios. Sua acídia é por demais arraigada, e seu egotismo por demais exacerbado, para que submeta a doxa ao verdadeiro conhecimento, tal como Bauvard e Pécuchet, sempre inflexíveis a abandonarem os próprios equívocos.

Alegará ser dotado da compreensão de fatos que fogem à compreensão de todos e lamentará em meio a enfados de falsa indignação a mediocridade alheia, pelo fato de não enxergar a sua própria. Julgará sua ‘impiedade’ intrépida, e sua ‘crueldade’ sagaz, quando na verdade a persistência na própria desfaçatez será a fácil cilada que denunciará as dores de seu orgulho. Julgará sua visão de mundo correta, original e heterodoxa, mesmo que efetivamente sua inteligência não tenha se empancipado de certo paroquialismo débil, feito os personagens provincianos de Balzac, que, fascinados pelas luzes da cidade grande eram incapazes de perceber sua futil atmosfera decadente.

Arrogam-se ‘super heróis’, quando na realidade são próceres do simplismo e da ignorância. E sua incorrigível mesquinhez jamais permitirá que superem seu sentimento de grandeza e se tornem grandes, de fato.

(Aurea Mediocritas – http://vickyvalquiria.blogspot.com/2006/12/aurea-mediocritas.html)

 

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Dança das Cadeiras – Dança da Vida – O Feminino Nosso de Cada Dia – Você: Seu Amigo Oculto de Toda Hora!

14 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

Estamos próximos ao encerramento de mais um ano. Festas, encontros, comemorações, reflexões, presentes e… o tradicional “amigo oculto”.

O amigo oculto observando o amigo a quem vai presentear. O que gosta, como ele é, o que ele valoriza. O amigo oculto atento ao gosto do amigo sorteado, na tentativa de atender ao seu desejo, ao seu estilo, à sua forma de ser.

O amigo oculto ligado nas manias e nos trejeitos do amigo que receberá o seu presente. Às vezes sem muito conhecimento do outro, pede ajuda a outro amigo para que este lhe conte, em segredo, o desejo daquele que será presenteado.

Agora, então, parte-se em busca do presente mais adequado, com a expectativa de que o outro o receberá com alegria e contentamento.

Estamos próximos ao encerramento de mais um ano. Festas, encontros, comemorações, reflexões, presentes e… o tradicional “amigo oculto”.

Você: seu amigo oculto de toda hora! O amigo que você não vê, não sente, não ouve. O amigo que você não percebe enquanto amigo generoso que aponta caminhos, que aponta saídas, que aponta o que lhe prejudica, que aponta verdades e mentiras. Enfim, o amigo oculto que cutuca, sacode e faz acordar a sua essência adormecida.

Você: seu amigo oculto de toda hora! Aquele amigo que observa as suas atitudes, os seus sentimentos, os seus desejos, mas que, em grande parte das vezes, você não permite que ele entre na sua casa. Casa esta onde você tenta preservar o “não ser”, tenta preservar o que “não é” e a ilusão. Casa esta onde você tenta viver a “não vida” e a “não vibração”. Casa esta em que você acredita que é a morada da sua verdade, do “possível” e da sua existência.

Venha dançar e mexer as cadeiras da sua vida e da sua casa. Dance e mexa as cadeiras que vão te levar ao encontro deste amigo que, até então, esteve oculto. Oculto talvez por falta de oportunidade e de espaço para este reencontro.

Você: seu amigo oculto de toda hora! Venha celebrar este encontro, compartilhando este grande momento.

Nos encontraremos no dia 29 de novembro de 2008 – sábado, aqui na Officina da Mente.

Estaremos juntos (eu, você, o grupo e nossos amigos ocultos), de 9:00 às 13:00.

Até lá!

Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta
CRP: 05/47386

 

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A Vida Como Ela É. Aceitação ou Resignação?

07 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

Aceitamos ou nos resignamos diante dos fatos “naturais” da vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das “pressões” da vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das regras “impostas” pela vida?
Aceitamos ou nos resignamos diante das “limitações” que nos imputamos?
Aceitamos ou nos resignamos diante dos conflitos internos e da dúvida entre “ser”o que somos ou “ser” o que não somos?
Aceitamos ou nos resignamos diante do “psicologicamente” correto: respeitar o limite do outro sem nos desrespeitar ou nos respeitar sem desrespeitar o limite do outro? Parece a mesma coisa? Mas não é.
Parece confuso, não? E é confuso. É assim. Mas, será que precisa ser assim?
Regras de conduta. Regras de limites. Regras da “boa” alimentação, Regras da “boa” convivência. Regras da “melhor” escolha. Regras da “boa” saúde. Regras da longevidade. Regras da prosperidade… Regras, regras, regras…
Aceitamos ou nos resignamos diante de tantas regras?
Aceitamos ou engolimos goela abaixo limites ou opressões que vêm de fora?
Limite ou opressão? Está aí uma questão a ser pensada. É o limite do outro que temos que respeitar ou é o outro a nos calar e a nos paralisar pela opressão?
A responsabilidade é do outro que nos cala ou é nossa que aceitamos calar.
A responsabilidade é do outro que nos freia ou é nossa que aceitamos frear?
Se engolimos e sufocamos é em prol da liberdade e do limite imposto pelo outro? Ou se engolimos e sufocamos é em prol dos nossos medos de ultrapassarmos o limite do outro? Ou, quem sabe, ultrapassarmos o que acreditamos ser o nosso limite?
Mas que limite é esse? Que respeito é esse? Qual é a verdadeira liberdade?
Nos libertamos falando ou nos libertamos calando?
Nos libertamos “indo” ou nos libertamos “ficando”?
A verdadeira liberdade, a verdadeira aceitação, “ser verdadeiramente”, está no caminho do meio? Mas este meio é o quê? O meio é “verdadeiramente” equilíbrio?
Equilíbrio, equilibrar, igualar. “Meio a meio”, Mas,,,e as nossas diferenças? E a nossa individualidade? E a nossa essência? Dá pra equilibrar se cada um de nós tem uma natureza própria?
Respostas? Não tenho. Mas será que tem que ter respostas?
Quem sabe? O que é certo? O que é errado?
Acho que aqui sim está a verdadeira liberdade. Somos livres para pensar. Somos livres para questionar. Somos livres para responder. Somos livres para não responder. Somos livres para “ser”.
Ser assim: aceitando, resignando, experimentando. Somos livres para acertar e para errar.
Somos livres para Ressignificar.

Maria Teresa G. P. Peixoto
Psicoterapeuta – CRP: 05/47386

 

 

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Prima-Dona

31 out 2008
Maria Teresa Guimarães

Doce cantora com uma doce voz
Voz essa que tocava os corações de quem ouvisse
Sua face e seus gestos expressavam sempre alegria e,
em óperas, as emoções de sua personagem
Seu vestido reluzia sensações
E agora, na ópera do desastre, seu vestido reluz morte,
seu rosto só expressa a morte,
sua voz, agora, pertence aos anjos,
assim como seu espírito, pois seu corpo não existe mais,
quebrou-se na queda.
Agora,
só existe ela.

(Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto, 15 anos – Escola Parque, O Extinto 2004-2006)

 

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Erros

24 out 2008
Maria Teresa Guimarães

Não há nada demais em cometer erros. Todos nós cometemos erros e todos precisamos cometê-Ios. Não busque a perfeição. Errar é bom, isso mantém sua humanidade. Não fosse assim, você se tornaria desumano ou super-humano, e nenhum dos dois é bom. Ser humano é belo, mas, para permanecer humano, é preciso errar. Não há nada de errado nisso, então por que fazem tanta confusão a esse respeito?

Ainda assim, você talvez tenha a noção de que não deve cometer erros. Você vai se torturar, sentindo-se culpado, e depois vai con­denar a si mesmo. Nada disso é necessário: todos cometemos erros. Apenas se lembre de não cometer o mesmo erro duas vezes. Não estou dizendo que você deva se sentir culpado por isso, mas tente cometer novos erros! É assim que você irá crescer. Fique cansado daquilo que é velho e encontre novas formas de cometer erros. Cometa ao menos um novo erro a cada dia.

(Osho: Osho de A a Z, Sextante, 2004)

 

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O ser humano é o ser que brinca

17 out 2008
Maria Teresa Guimarães

O ser humano não é o ser que pensa, não é o que trabalha; é simplesmente o ser que brinca, que joga. E, embora possa ser obrigado a viver tragicamente, na verdade o homem precisa é viver ludicamente.

Para acreditar mais na força e verdade do prazer, do que na força e verdade da dor como referencial mais preciso e profundo da descoberta do que realmente somos. Por isso, terapia é um desaprender prazeroso do que foi aprendido dolorosamente pelo medo. E reaprender a vida pelo prazer é algo simples e fácil (um brinquedo e um jogo), pois isso já nascemos sabendo mas nos desensinaram.

Enfim, a terapia assim entendida, leva vantagem, pois remamos a favor da corrente. Basta, então, tirar o medo da dor do caminho, que vamos direto à nossa pessoa original. Que não é boa nem má, nem certa nem errada. É só o que ela é, apenas o que ela pode ser.

Quem não consegue ser aquilo para que nasceu, compreenderá e sentirá muito bem o que escrevi muitos anos atrás, numa crise de perda de identidade: “Há momentos em que a gente sente que a vida pode ter fim antes da morte da gente.”

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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Para refletir

10 out 2008
Maria Teresa Guimarães

As terapias existenciais que estudam o comportamento humano no sentido de sua liberação de condicionamentos antinaturais sabem’ que há duas maneiras de obrigar alguns (não todos, claro) seres a abandonar sua forma original de viver, de amar e de criar: pelo medo à dor e pela dor do amor. Pelo medo à dor física, pelo medo à dor moral, pelo medo à dor afetiva da perda do amor. Eu tenho encontrado em mim mesmo e em meus clientes, a perda da identidade como fruto da chantagem afetiva no ambiente familiar e da chantagem física no ambiente social. EnfIm, sempre o medo, sempre a dor, sempre o amor.

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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Uma constatação…

03 out 2008
Maria Teresa Guimarães

A estrada real da terapia, para mim, é aquela que nos leva ao encontro de nós mesmos. Descobrir nossa real identidade não signifi­caria usarmos apenas o pensamento para isso. O certo seria desblo­quearmos todas as nossas percepções sensoriais e sensitivas e, através delas, questionarmos nossa identidade. Aí então confrontar as duas identidades: a percebida com a compreendida, a sentida com a pen­sada. Pelo que estou acostumado a observar em mim mesmo e em meus clientes, quando realizo esse trabalho o confronto sempre termi­na com as seguintes constatações:

  1. Eu sempre soube o que realmente sou;
  2. Mas eu não posso ser o que realmente sou;
  3. Eu não posso ser o que realmente sou porque eu não quero ser o que realmente sou;
  4. Eu não quero ser o que realmente sou porque sendo o que realmente sou, eu não realizaria o que eu mesmo esperava de mim;
  5. Eu não realizaria o que eu mesmo esperava de mim porque eu queria ser o que os outros esperam de mim;
  6. O que os outros esperam de mim não é realniente o que eu sou;
  7. Por isso, embora sabendo o que realmente sou, preciso ser o que os outros esperam de mim;
  8. E aprendi um jeito de viver sendo o que eu realmente sou e, ao mesmo tempo, o que os outros querem que eu seja;
  9. Sendo assim dividido, acabo não sabendo o que realmente sou entre as pessoas que posso aparentar ser;
  10. Como prefiro ser o que os outros esperam de mim, o que sou menos é o que realmente sou.

 

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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A importância e o limite do pensamento para a vida

26 set 2008
Maria Teresa Guimarães

Quem trabalha em teatro sabe que existe uma duração certa para o ensaio de uma peça, um tempo que não pode ser pré-determinado mas que se impõe no decorrer dos preparativos. Se ensaiamos de menos o espetáculo não se realiza plenamente. Se ensaiamos demais, diz-se em teatro que o espetáculo “apodrece”: Ensaiar para não estrear não seria teatro, mas qualquer coisa masturbatória, doente, absurda, frustrante, como as doenças mentais…

E estou certo de que a doença mental tem muito a ver com isso: há pessoas que passam a vida “montando” um espetáculo que apodrece por excesso de ensaio – por pensarem demais ou acreditarem que o pensamento é e vale a ação. Levando a compara­ção mais longe e lembrando o que acontece também com os espetácu­los teatrais, sabemos que tudo o que foi ensaiado é o que acontece no dia da estréia, mas não é tudo. Só a presença e a resposta do espectador-crítico é que amadurece deftnitivamente e dá signiftcação vital ao que se propôs com o espetáculo ensaiado.

(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)

 

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Paulo – Um conto

19 set 2008
Maria Teresa Guimarães

Paulo, um homem barbado, estava de pé em frente à porta para sair de casa. Ele a abriu e, antes de fechar, viu uma formiga que passeava pelo móvel de mogno da sua sala. Ele a matou com um dedo, limpou-o, saiu e fechou a porta.

Paulo se dirigiu à mercearia, pegou uma cesta e colocou suas compras ali. Ao chegar no caixa, ele viu uma revista de cinema, cuja capa estava com a foto da boca aberta de um dinossauro.

O tiranossauro corria atrás de sua presa: um estegossauro. Passado um tempo de caça, o estegossauro se cansou e decidiu lutar. Ambos estavam numa campina. O Tiranosauro correu para morder o pescoço de sua presa, que se defendeu com seus espigões. A batalha durou pouco tempo e, já com a fome saciada, o tiranossauro sentiu sede e foi saciá-la num lago próximo. A água refletia sua imagem e, ao olhar o reflexo do céu, viu um pterodátilo passando por baixo de uma nuvem. Ele não sabia, mas a imagem parecia a de um avião.

O garotinho olhava para baixo, onde estavam prédios e pessoas. A aeromoça trouxe seu seu almoço e o de sua mãe: arroz, uma salada e frango grelhado.
– Ricardo – falou a mãe – vê se come a salada, tá bom?
– Mas eu não quero.
– É pra você crescer bem forte.
– Mas eu não gosto de salada!
– Mas tem cenourinha, meu filho, disso você gosta. Come só a cenourinha. tá?­
– Tá bom.
Depois de ter deixado no prato somente o resto da salada, Ricardo olhou de novo lá para baixo. “Puxa!” ele pensou, “as pessoas parecem formiguinhas!”.

A formiga subia os túneis de seu formigueiro, em direção à saída. Ela viu uma luz que aumentava gradualmente. Ela saiu numa superfície lisa de mogno, olhou para o alto e viu homem barbado estender um dedo em sua direção. Paulo limpou-o, saiu e fechou a porta.

Pedro Henrique G. P. Peixoto
2006 – 15 anos

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Dança das Cadeiras – O Feminino Nosso de Cada Dia – 3º Encontro: O Vôo do Feminino

12 set 2008
Maria Teresa Guimarães

Trinta de agosto de 2008. Manhã chuvosa, tom cinza, a poucas horas da lua nova. Manhã já sombria, vento frio, preguiça pra iniciar. Iniciar o dia. Iniciar a “Dança das Cadeiras”. Iniciar o encontro.

Trinta de agosto de 2008. Às nove horas e quarenta minutos, na sala de estar, apresentações e reencontros. Nós, mulheres, reunidas, trocando dúvidas, angústias, alegrias, conquistas e sonhos. Inicia-se, então, o 3º.encontro da “Dança das Cadeiras”: O Vôo do Feminino.

Entre vôos, fantasias, sentimentos, dança, sabores, humores, celebramos mais um encontro com mulheres em busca de possibilidades, mudanças, crescimento, auto-conhecimento. Mais um encontro com mulheres em busca da sua verdade. Verdade da alma, verdade do coração, verdade da razão. Mulheres voando ao encontro de si mesmas. Voando ao encontro de uma identidade que se perdeu ao longo do tempo, por excessos no trabalho, na família, nas relações sociais. Uma identidade que se perdeu no sentimento de falta. Não a falta do outro mas a sua própria falta.

Trinta de agosto de 2008. Manhã chuvosa, tom cinza, a poucas horas da lua nova. Manhã sombria, vento frio.

Trinta de agosto de 2008. Mulheres calorosas, amorosas, vibrantes, dispostas a arriscar o seu vôo. Dispostas a arriscar transformar. Dispostas a arriscar entrar no “escuro”, naquilo que ainda não sabemos, não vemos, não conhecemos. Mulheres dispostas a colocar cor e luz na própria alma.

Mais uma vez aquecemos, colorimos e iluminamos, com o que temos de mais verdadeiro e honesto em nós, esta manhã que de cinza, fria e preguiçosa, se transformou numa manhã acolhedora, quente, alegre e ousada.

Agradeço a todas nós por mais este encontro iluminado.

Maria Teresa G. P. Peixoto

 

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Compartilhando reflexões, sentimentos e pensamentos

05 set 2008
Maria Teresa Guimarães

Quantas vezes sentimos, pensamos, vivenciamos emoções, das quais apenas temos uma leve impressão de que algo incomoda. Mas o que é, como é e onde incomoda, são questões para as quais não temos respostas. Na verdade, muitas vezes desvalorizamos incômodos, que poderiam servir de guia para tornar alguns momentos da vida mais prazerosos, mais alegres, mais verdadeiros. E isto se torna possível se nos permitirmos um olhar mais atento para o mundo interno, um olhar mais compreensivo para o mundo e para as pessoas que nos cercam, um olhar mais humilde que nos ajuda a sair do lugar da “única verdade”.

Enfim, se faz necessário que mergulhemos com mais determinação no nosso inconsciente e nos aliemos a ele para que passemos a vê-lo mais generoso, mais iluminado e sábio. É neste inconsciente, ou melhor, é no nosso inconsciente que estão as mensagens grandiosas que, se bem decodificadas, nos tiram das teias e dos emaranhados que criamos, ao longo da vida, por puro desconhecimento desta bagagem que nos acompanha por toda
a nossa existência. Bagagem de potencialidades, de armadilhas, de talentos, de luz, que se reconhecidas e conscientizadas, podem dar mais brilho às nossas vidas.

O processo aqui é do auto-conhecimento, é do desenvolvimento do ser na sua totalidade, é do contato direto com a auto percepção. E o caminho pra chegar a isso é o caminho do coração. Aqui já começa o processo. É a partir das escolhas, das decisões diante da vida, que o coração e a mente se abrem para novas informações, para novas possibilidades, para novos conhecimentos.

Obrigada Nina Lótus (pseudônimo de paciente) que me inspirou para estas reflexões, por mostrar o resultado do grande mergulho que você tem feito nestes últimos anos no seu processo de terapia.

O papel do psicoterapeuta é convidar o cliente ao mergulho e se este aceita o convite e mergulha, convida também o terapeuta para, juntos, mergulharem ainda mais.

E é nesta dança que o crescimento se dá. Juntos, cliente e terapeuta, vivem o grande aprendizado da humildade e do respeito. Juntos, cliente e terapeuta, vivem o grande aprendizado da humildade e do respeito.

Maria Teresa G. P. Peixoto

 

 

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Pipas

29 ago 2008
Maria Teresa Guimarães

William Douglas

 

Recordo as pipas no céu,
desafiando o céu insensa-
tas, inocentes lhe dizendo:
“Posso voar”. O vento me
levava longe, o fio da linha
me mantinha preso. A pipa
no céu límpido e solto,
navegava qual
passarinho
sem
asas
mas
mi
la
gro
sa
men
te
vo
an
te.
A
pi
pa
voa
vai
lin
da,
co
mo
se
liber
ta,
es
que
cen
do
-se
do
fio
que
a
pren
dia
à
Ter
ra.

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A Brincadeira que Sufoca

22 ago 2008
Maria Teresa Guimarães

Adolescentes sufocando uns aos outros para atingir um “barato”, uma “onda”. Esta é a última e a mais criativa brincadeira entre os jovens. A “onda” que pode ser vivida sem os riscos causados pelas drogas ilícitas. Pelo menos é nisso que eles acreditam.
Brincar de sufocar para sufocar o quê? Sufocar a dor? Sufocar o desamparo? Sufocar o vazio? Sufocar o quê?
Sufocam-se entre si buscando o prazer, buscando sonhar, buscando viver, buscando ser.
Sufocam-se entre si buscando iludir, confundir, reagir, buscando mentir.
Sufocam-se entre si buscando aquilo que não conseguem encontrar na própria essência, aquilo que não conseguem encontrar na relação com aqueles que os deveriam acolher, amar, cuidar, trocar. Trocar afeto, trocar conhecimento, trocar pensamento, trocar respeito.
Sufocar para sufocar o que é sentido como “oco”, sem substância, sem ideal, sem recheio.
O que vale é a casca, é a aparência, O aparente prazer que vem do “nada”. O aparente prazer que vem da “falta”. O aparente prazer que vem de sensações mentirosas.
Hei, você; onde está?
Hei, você; o que deseja?
Hei, você; para onde vai?
Hei! Cadê Você?

Maria Teresa Guimarães Pinto Peixoto

 

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Dança das Cadeiras – Dança da Vida: O Feminino Nosso de Cada Dia!

15 ago 2008
Maria Teresa Guimarães

3º. Encontro:
O Vôo do Feminino

Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa…

As Frenéticas

A festa é sua, a festa é nossa, a festa é do feminino. Nada tão radical assim, mas é no feminino que dançamos, é no feminino que soltamos, é no feminino que alegramos.

Há muito passamos a ser cobradas na condição de mulher independente, mulher empreendedora, mulher das “mil e uma utilidades”. Claro que estas são conquistas importantes na nossa vida, porém, estamos ultrapassando o ponto de equilíbrio dessas conquistas. Conquistamos falta de tempo. Conquistamos falta de tempo para reconquistar marido, para estar amorosamente com o filho, para namorar, passear, brincar. Conquistamos falta de tempo para telefonar para amigos, afinal de contas “MSN” e “Orkut” ocupam em muito o tempo das pessoas. Enfim, evoluímos tanto para a liberdade quanto para o aprisionamento.

É claro que nem tudo está perdido. Aliás, ao contrário, hoje já estamos mais atentas e mais alertas para aquela intuição feminina, que nos informa que é hora de recriarmos espaço para “preparar o bolo”, recriarmos espaço para “preparar o encontro”, recriarmos espaço para ousar na criatividade e na versatilidade do feminino.

Portanto, é hora de “recriar a festa”. A sua festa, a nossa festa. É hora de entrar na festa, de ser a convidada da sua própria festa.

A sua “cadeira” do feminino, da criatividade, da ousadia e da alegria;
a sua “cadeira” da criação, das possibilidades que facilitam realizações, conquistas e reconquistas, está aqui nesta festa, esperando por você, esperando por todas nós, para que juntas possamos resgatar e acrescentar a tudo o que viemos conquistando, o feminino da “mulherzinha” que, bem dosado, encontra e oferece espaço para o feminino da mulher aguerrida.

Autoconhecimento, ação e diversão. Esta é a festa para a qual estou te convidando. Reflexões, vivências, trocas. Música, dança, jogos e Você, fazem parte desta festa.

Até lá!

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