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Valquiriana

21 nov 2008
Maria Teresa Guimarães

A grandeza jamais se arvora diante da intolerância do homem medíocre, enquanto a mediocridade tende a se agitar contra aquilo que intimamente reconhece – porém, explicitamente não admite – ser maior do que ela. Um traço do homem medíocre é a nitidez com que deixa transparecer sua inquietação causada pela tentativa de auto negação da própria inferioridade, a qual é denunciada passivamente pelo homem nobre: o espírito daquele é tão parvo que chega mesmo a desconhecer o elegante código da discrição silenciosa ao entrever numa simples presença, uma ofensa velada a seu amor-próprio.

Enquanto a indignação do homem nobre se manifesta ante à tenebrosa visão da precariedade em que se afunda o espírito de seu tempo, o homem medíocre se indignará apenas contra as ninharias que o ferem pessoalmente, pavoneando a necessidade de auto-afirmar seu tacanho repertório de opiniões através do covarde expediente em diminuir, por sua própria conta, o valor daquilo que o excede, iludindo-se de que tal nivelamento vá resultar, tal como uma ‘magia simpática’, em seu próprio engrandecimento; confundirá a própria força de convição com universalidade, cuja efetiva falta é suprida pelo inchaço ilimitado do próprio ego. A tentativa, porém, soará patética: o impacto de sua contestação será proporcional à sua ingenuidade e escassez de talentos, e a ‘acidez’ que postula possuir, na realidade se limitará a um queixume azedo, exposto num inábil tom revoltoso ao modo de uma redação primarista, em cujo estilo se percebe a um só tempo a inexperiência e a auto-indulgência para com as próprias “idéias”, algo próximo ao que descrevia Stendhal ao afirmar que “só os pequenos talentos podem gostar da mentira que os favorece”.

O medíocre, tipo facilmente discernível em virtude da precariedade de sua vida intelectual e espiritual, precisa se valer de estratégias falaciosas que aliviem sua auto-estima do peso da comparação: saem anunciando aos quatro ventos, como se imbuídos da vocação profética, as supostas “falhas” dos homens que são alvos de sua crítica, alegando discernir ‘previsibilidade’ em pontos de caráter alheios, os quais na verdade, extravazam a estreiteza dogmática de seus parcos domínios. Sua acídia é por demais arraigada, e seu egotismo por demais exacerbado, para que submeta a doxa ao verdadeiro conhecimento, tal como Bauvard e Pécuchet, sempre inflexíveis a abandonarem os próprios equívocos.

Alegará ser dotado da compreensão de fatos que fogem à compreensão de todos e lamentará em meio a enfados de falsa indignação a mediocridade alheia, pelo fato de não enxergar a sua própria. Julgará sua ‘impiedade’ intrépida, e sua ‘crueldade’ sagaz, quando na verdade a persistência na própria desfaçatez será a fácil cilada que denunciará as dores de seu orgulho. Julgará sua visão de mundo correta, original e heterodoxa, mesmo que efetivamente sua inteligência não tenha se empancipado de certo paroquialismo débil, feito os personagens provincianos de Balzac, que, fascinados pelas luzes da cidade grande eram incapazes de perceber sua futil atmosfera decadente.

Arrogam-se ‘super heróis’, quando na realidade são próceres do simplismo e da ignorância. E sua incorrigível mesquinhez jamais permitirá que superem seu sentimento de grandeza e se tornem grandes, de fato.

(Aurea Mediocritas – http://vickyvalquiria.blogspot.com/2006/12/aurea-mediocritas.html)

 

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