Um passarinho me contou
Em uma tarde ensolarada de céu azul e vento na medida certa, um passarinho foi chegando e nos recepcionando. Nos cumprimentamos e, no seu saltitar, foi nos conduzindo por caminhos inusitados. Afinal de contas, um passarinho que faz um longo trajeto entre mesas, pessoas e sons de vozes sem se abalar, é, no mínimo, diferente!
Seguia saltitando e nos vigiando, atento à nossa condição de convidados. Ele, como nosso cicerone, não nos perdia de vista um segundo sequer. Ok! Já o havíamos aceitado como nosso guia. E, ora confiantes, ora meio desconfiados, decidimos por dar um crédito e seguir na caminhada.
Finalmente chegamos ao nosso destino. Ou melhor, ao destino escolhido pelo nosso anfitrião. E, pasmem, nos deixou sob uma linda árvore que fornecia uma vasta sombra e cantos deliciosos de outros pássaros que, ali, também nos aguardavam. O nosso guia nos olhou e entendemos que aquele era o local onde deveríamos nos aninhar e relaxar.
Nosso gentil anfitrião se despediu, e, alçando seu belo vôo, nos olhou mais uma vez, desejando uma gostosa tarde de paz.
Gratos!
Maria Teresa Guimarães.