Psicoterapeuta: acorda!
Mesmo os analistas não são absolutamente perfeitos, e pode acontecer que, ocasionalmente, sejam inconscientes em certos aspectos. Por isso, há muito tempo, estipulei que os próprios analistas deveriam ser analisados; deveriam ter um padre confessor ou uma madre confessora. Até o Papa, apesar de toda a sua infalibilidade, tem que se confessar regularmente, e não a um monsenhor ou cardeal, mas a um padre comum. Se o analista não se mantiver em contato com seu inconsciente objetivamente, não há garantia alguma de que o paciente não cairá no inconsciente do analista.
C. G. Jung, CW 18, Parágrafo 323.