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2 Comments

O CONHECIMENTO segundo CARL ROGERS

25 maio 2010
Maurício Peixoto
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CarlRogers

Nas últimas semanas trouxemos os conceitos de conhecimento segundo Whitehead, Dewey e Paulo Freire. Hoje, como último autor a discutir o conceito de conhecimento apresentamos a visão de Carl Rogers.

Rogers está mais voltado para a definição do papel do professor e de alguns degraus da natureza do aprendiz. Não é um filósofo e não se interessa por temas epistemológicos. Por isto é  difícil extrair o que ele tem a dizer acerca o processo de conhecimento ou de sua filosofia global da educação, como  expresso no seu livro “Freedom to Learn for the 80’s”.

Aprender a Aprender

Apesar disto, há uma teoria da cognição implícita em seus escritos. O tema dominante é o “aprender a aprender”. Seu interesse principal é na criação de um clima educacional onde o aluno não só está livre da opressão da educação tradicional, como também lhe é permitido aprender a aprender. Como um dizia um pai a respeito de seu filho (citado no livro)  “Quero que ele seja capaz de avaliar opiniões e pensar”.

Sua  compreensão do processo de aprendizagem, da relação entre o aprendiz e o que se aprende,  é similar a de Dewey  como o “aprender fazendo”. Oferece uma definição de aprendizado real que ele chama de “aprendizado experiencial”.

O aprendizado experiencial possui  quatro qualidades essenciais:

  1. É caracterizado pelo “envolvimento pessoal”, em que há um envolvimento total do indivíduo, mental e sentimental no evento de aprendizagem.
  2. O verdadeiro aprendizado é “auto-iniciado”, na medida em que mesmo na presença de um catalizador, o aprendizado tem distintos alcances, compreensão e senso de descoberta que surgem do interior do aprendiz.
  3. O aprendizado experiencial  recebe sua primeira avaliação do aprendiz e não de fontes externas. Só a pessoa envolvida sabe se uma dada experiência vai ao encontro a necessidades relevantes.
  4. Por último, a essência do aprendizado é o significado; que transforma o aprendiz de modo irrevogável. “O aprendizado significativo combina a lógica e a intuição, o intelecto e o sentimento, o conceito e a experiência,  a idéia e o significado. Quando aprendemos desta maneira, nós o fazemos como um todo, utilizando todas as nossas capacidades femininas e masculinas.”.

Semelhanças e diferenças

Por sua ênfase nas necessidades e envolvimento do aprendiz como o locus do verdadeiro aprendizado, Rogers se assemelha à Whitehead, Dewey e Freire. Ao discriminar ensinar de aprender, situa o ensinar (transferência de informação) como mais adequado à contextos mais estáveis. No entanto em uma cultura sempre em transformação, o  aprender a aprender ou “facilitação da mudança” é chave não só para nossa sobrevivência, como também para uma existência significativa.

Crucial para a abordagem de Rogers da atividade cognitiva é sua enfase no eixo interno de julgamento. Enquanto que em Witehead e Dewey a ênfase é nos aspectos objetivos da avaliação e verificaçãopelo ambiente físico e social; em Rogers a responsabilidade repousa quase que unicamente no indivíduo. Mesmo Freire aponta a comunidade como eixo central neste processo. Rogers não nega o ambiente externo; mas considera que ele é tomado “pelo que ele é; evidência externa,  não tão significante como suas próprias reações.”.

Contra a acusaçãode subjetivismo, Rogers argumenta que uma experiência não
é cognitiva enquanto não resultar em  uma decisão de agir. Recusa ainda o relativismo, na medida em que afirma que cada indivíduo, nos seus níveis mais profundos, independente do contexto cultural, se fundamenta nos mesmos princípios básicos. ” Gosto de pensar que isto é devido  ao fato de pertencermos a mesma espécie. . . como espécie  podem haver certos elementos da experiência que tendem a ser responsáveis pelo desenvolvimento interno e que poderiam ser escolhidos por todos os individuos, se eles fossem genuinamente livres para escolher.” Neste sentido, Rogers centra os valores individuais e decisões cognitivas em uma dimensão universal da experiência humana.

Como crítica, Gill aponta a ênfase excessiva da responsabilidade do indviduo na atividade cognitiva, separando-o tanto do conhecimento em si, como dos outros aprendizes.

Referência:

Gill, Jerry H.: Learning to Learn:Toward a Plilosophy of Education (cap 1), – Ed.:Humanities Press International, Inc., Atlantic Highlands, New Jersey, pp 31-35, 1993.

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Leia também:

O CONHECIMENTO segundo PAULO FREIRE
O CONHECIMENTO segundo DEWEY
O CONHECIMENTO segundo WHITEHEAD
Em direção a uma filosofia da Educação
O que é aprender a aprender? Uma metáfora.
O que é aprender a aprender? Nossos fundamentos
O que é aprender a aprender? – Nossos princípios teóricos
Sobre o autor

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2 Comments

  1. nara vieira 12/06/2010 at 15:32 Reply

    Gostei do teu texto. Ao fazer meu mestrado pesquisava as influências do pensamento de Dewey em Rogers e pude verificar que são muito profundas. Pelo visto as suas aulas com Killpatrick, sobre o pensamento de Dewey, tiveram alcance maior do que o próprio Rogers talvez percebesse.

    • Mauricio 26/06/2010 at 13:28 Reply

      Olá Nara;
      Sim, o seu comentário é pertinente. É da própria natureza do processo científico este fluir constante em que o que pensamos ou produzimos é matéria prima para outros pensamentos e produções. Como disse Heráclito “não se entra duas vezes no mesmo rio”…
      Obrigado pela sua contribuição. Nas próximas semanas mais sobre este mesmo tema.
      Prof. Mauricio Peixoto

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