O cérebro: conhecendo para cuidar!
Os homens deveriam saber que de nenhuma parte mais que do cérebro provêm as alegrias, deleites, risos, brincadeiras, pesares, tristezas, depressões e lamentações. E por isso, de uma maneira especial, nós adquirimos a sabedoria e o conhecimento, e vemos e ouvimos e sabemos o que é ruim, o que é bom, o que é doce e o que é desagradável.
Pelo mesmo órgão nos tornamos loucos e delirantes e nos assaltam medos, terrores, alguns pela noite e outros durante o dia, e os sonhos e os devaneios sem fim, e as preocupações pouco adequadas, e a ignorância das circunstâncias do momento, a grosseria e a falta de habilidade.
Todas estas coisas as devemos ao cérebro quando não está são… ou quando sofre qualquer outra aflição não usual ou além do natural.
Hipócrates, em “A Doença Sagrada”.