Nossos trinta e oito anos!
Vinte e um de setembro: dia da árvore.
Vinte e dois de setembro: chegada da primavera.
Vinte e dois de setembro: Bodas de Carvalho.
Semeando, adubando, enraizando, florescendo… Cuidando…
Há trinta e oito anos atrás nos casamos. Para a época, usamos a nossa irreverência numa celebração pouco usual, meio fora dos padrões convencionais. Do figurino à trilha sonora, ousamos inovar.
E, dessa forma, inovando e recriando, seguimos construindo o nosso caminho juntos.
Ouvi por aí, em algum lugar distante mas também próximo, que o Carvalho é a árvore mais antiga da floresta. E, portanto, representa a sabedoria do casal. Diante das adversidades e dos impasses da vida, precisamos de algumas doses de sabedoria para fortalecer as relações e, no caso, a nossa união.
Às vezes essa estrutura balança? Claro que sim. E é nesse balançar que podemos escolher entre deixar desabar ou entrar nessa dança, buscando acertar o passo e encontrar a melhor harmonia para cada momento e situação de turbulência.
Seguimos assim nesse movimento dançante, fluido e ao mesmo tempo enraizado, atentos para não deixar estagnar. E, nos momentos que trava, nos sacudimos mutuamente, alimentando e nutrindo, para que nunca deixemos destruir o amor, a amizade, o afeto e o bem querer.
Sou feliz, muito feliz com você, meu amor!
E muito obrigada por me ensinar que, apesar das diferenças, podemos manter a admiração, a alegria e o respeito. Muito obrigada por também estar, na maioria das vezes, com o coração, a mente e a alma abertos para continuar refletindo, aprendendo e transformando.
Te Amo!!!
Te quero bem!
Te desejo…
Beijinho.
Maria Teresa Guimarães Pinto Peixoto.