Política de Privacidade      Quem Somos      Método Aprenda a Aprender      Galeria de Imagens      Contato

contato@officinadamente.com.br    (21) 98869-9542
  • Home
  • Produtos
    &Serviços
    Estimule seu potencial
    • Aprendizado
      • Consultoria em Aprendizagem
      • Consultoria Acadêmica
      • Diagnóstico Metacognitivo
      • Escreva Fácil (individual)
      • Escreva Fácil (grupo)
      • Cursos on Line
      • Workshops
      • Livros Publicados
    • Psicoterapia
      • Psicoterapia: Adolescentes, Adultos, Casais e Família
      • Tratamento da Depressão
      • Tratamento da Síndrome do Pânico
      • Tratamento da “Síndrome das 99 Vidas”
      • Aprendendo a Ser
      • Dança das Cadeiras
      • Tarot e Autoconhecimento
  • Para RefletirInteriorize-se
  • BlogBlog da Officina
  • Vídeo-aulasAprenda a aprender
  • LojaNossos produtos

Blog da Officina

0 Comment

Neurociência e Aprendizagem: A Língua no Cérebro

02 jul 2008
Maurício Peixoto

Sobre o alemão Peter Indefrey, bastaria dizer que ele é um dos mais respeitados neurolingüistas da atualidade e autor de vários livros e artigos sobre os processos cerebrais envolvidos na aquisição de uma segunda língua.

Porém, a linha mais peculiar em seu vasto currículo – para o público brasileiro, pelo menos – é o fato de ele ter trabalhado como médico em uma pequena cidade do Espírito Santo e ter aprendido português para entender as músicas cantadas por Gal Costa. “As pessoas de lá foram muito simpáticas, e eu vivi alguns dos melhores momentos da minha vida naquela época”, revela. Sua única decepção foi descobrir que, por aqui, bandas estrangeiras faziam mais sucesso que sua então Intérprete favorita.

Doutor pela Universidade Helnrich Heine (Alemanha), Indefrey é pesquisador do Instituto Max Planck para a Psicolingüístlca e do Centro F. C. Donders para Neuroimagens da Cognição, ambos na Holanda.

A questão da proficiência é, no momento, um dos temas mais quentes da neurociência de aquisição da segunda língua. Um ponto de Interesse desse tópico pode ser resumido na seguinte pergunta:

É possível falar uma língua estrangeira com a mesma desenvoltura com que se fala a primeira?

Para esse neurolingüista alemão, sim. Mas a resposta está longe do consenso entre especialistas.

E ter ‘ouvido’ para a música facilita falar uma segunda língua?

Quantas línguas nosso cérebro é capaz de aprender?

Há uma idade-limite para se falar outra língua sem sotaque?

O que dizem estudos neurolingüisticos sobre a chamada hipótese do período crítico [ou seja, a de que haveria uma janela temporal para se aprender uma língua]? É verdade que todas as crianças têm o prazo de 12 anos para adquirir uma língua? O que acontece realmente no cérebro depois disso?

O período crítico, assim descrito, é um mito. Nada se ‘encerra’. Em vez disso, o que pesquisadores como meu colega David Birdsong [da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos) e, desde 2002, professor visitante do Instituto Max Planck de Psicolingüística, em Nijmegen] observam é um declínio gradual na proporção de pessoas que aprendem uma segunda língua e passam a falá-Ia com a mesma proficiência que têm na língua materna.

Mas sempre se achará alguém que fala uma segunda língua perfeitamente, mesmo que tenha começado a aprendê-Ia tardiamente. Esse declínio gradual começa em idades diferentes para aspectos diferentes da língua.

Para falar sem sotaque, é mais importante começar cedo. Já para ganhar vocabulário, mais importante do que a idade de início é a quantidade de tempo dedicada à aprendizagem. Não há, portanto, nenhuma mudança súbita no cérebro por volta dos 12 anos de idade.

O que pode acontecer é que, no decurso da aquisição da primeira língua, algumas regiões do cérebro se otimizam para as propriedades dela. Mais tarde, quando se aprende uma segunda língua, usam-se as mesmas estruturas, mas elas, então, já não são tão eficazes para outras línguas. É por isso que essas estruturas cerebrais tendem a ser mais fortemente ativadas quando a pessoa tem mais dificuldade em aprender outra língua, pois elas devem se esforçar mais.

Confira a integra desta entrevista exclusiva em: Ciência Hoje, vol 41, no. 242, pg 10-13.

 

Sobre o autor

Compartilhe esse artigo:

Escreva um comentário Cancelar resposta

*
*

Últimas publicações

O Mestre Interior e os diálogos com o anjo

16 maio 2025

Enquanto limpas, ele cresce

09 maio 2025

Ai, morri!

02 maio 2025

O ciclo da vida em círculos e o abrigo perfeito!

25 abr 2025

A Officina da Mente na Internet

facebook
twitter
youtube
linkedin

Nuvem de Tags

aluno amizade ansiedade aprenda_a_aprender Aprender aprender a aprender aprendiz apresentação competências compreender comunicação Concurso desempenho escolar desenvolvimento pessoal desenvovlvimento pessoal dificuldades de aprendizagem dissertação educação Emoção Estatística estilos de aprendizagem Estratégias de aprendizagem familia filho fotografia humor imagens inspiração inteligência inteligências múltiplas mensagens positivas Metacognição monografia monografia-tese-dissertação mundo método científico para refletir para refletir ou divertir power point professor psicoterapia sentimento tese Técnicas de Estudo vida

Assine grátis a nossa newsletter

Assine a newsletter da Officina da Mente e receba em sua caixa postal notícias sobre nossos workshops, cursos e demais atividades. Basta digitar seu e-mail no campo abaixo e clicar no botão “Assinar”:

© 2013 Officina da Mente. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por CliqueAqui Comunicação Interativa
Este website utiliza cookies que permitem uma melhor experiência de navegação, lembrando suas preferências e visitas. Ao clicar em “SIM”, você concorda com a utilização de cookies e com nossa Política de Privacidade.SimNãoPolítica de Privacidade
Você pode revogar seu consentimento a qualquer momento usando o botão "Revogar consentimento".Revogar consentimento