Dança das Cadeiras – Dança da Vida – O Feminino Nosso de Cada Dia! – 8º. Encontro: “Do Mago ao Louco: A Trajetória da Liberação” – Um Agradecimento
Cinco e seis de dezembro de 2009. Mury – Pousada Refúgio dos Falcões. Nosso oitavo e último encontro de 2009!
Chuva, vento, frio e neblina, fizeram parte do panorama deste final de semana. Alto da montanha, dificuldade de subir e enguiços pelo caminho; mas nada disso atrapalhou o bom humor, a alegria e o desejo de seguir rumo às próprias conquistas internas.
Chuva, vento, frio e neblina, misturados com calor humano, aconchego, acolhida e solidariedade, uniram corações femininos na tenda do amor, da alegria e da sensibilidade. Uniram pensamentos femininos na tenda da reflexão, das descobertas e da troca. Uniram corpos femininos na tenda das sensações, dos desejos e do movimento.
Na “Dança das Cadeiras”, dançamos a liberdade no “Louco”, a intuição na “Sacerdotisa” e a consciência no “Sol”. Na “Dança das Cadeiras”, dançamos a tensão e a paixão no “Diabo”, o amor e a sabedoria no “Papa”. Dançamos o mergulho interno no “Eremita” e o revelar-se na “Torre”. Na “Dança das Cadeiras”, dançamos a transformação na “Morte”, o autodomínio na “Força” e o desejo e as possibilidades no “Mago”.
Do “Mago ao Louco”, passamos por símbolos que representam a essência da nossa história vivida, sentida e construída. Do “Mago ao Louco” passamos por símbolos que nos fizeram pensar, sonhar e voar. Passamos por símbolos que nos mostraram verdades, mentiras, qualidades e contrariedades.
Enfim, do “Louco ao Louco”, nos permitimos seguir a trajetória da liberação daquilo, que, por algum motivo e em um tempo passado, não pode ser reconhecido, confrontado e compartilhado. Do “Louco ao Louco”, demos vida a “estes símbolos dentro da gente”, para que possamos nos tornar melhores a cada momento e a cada dia da nossa vida interna, individual e social.
Obrigada meninas “refugiadas” de 2009. Obrigada meninas que, no Refúgio dos Falcões, acolheram a idéia de nos refugiarmos, não como fuga ou para nos escondermos, mas ao contrário, para nos olharmos, nos recarregarmos e nos oferecermos numa grande roda, numa grande dança e num grande abraço.
Com carinho,
Maria Teresa G. P. Peixoto