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5 Comments

Cognitivismo clássico – Posições sobre a Inteligência

24 jun 2008
Maurício Peixoto

Howard Gardner

A Teoria das Inteligências Múltiplas sugere que há várias formas de inteligência e que cada indivíduo as possui em graus variados. Gardner (1993) propõe sete formas primárias: lingüística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, intrapessoal (p. ex. perspicácia, metacognição) e interpessoal (p. ex. habilidades sociais). Há ainda, mais recentemente a proposição de dois outros tipos de inteligência, a naturalística e a existencial.

De acordo com Gardner, a principal característica dessa teoria é que aprender e ensinar devem estar centrados nas inteligências particulares de cada pessoa. Uma implicação adicional da teoria é que as medições de habilidades pessoais deveriam contemplar todas as formas de inteligência, não só lingüística e lógico-matemática.

Gardner cita também o contexto cultural de inteligências múltiplas, pois cada cultura tende a enfatizar inteligências particulares. Pelas suas implicações práticas, entre outras, a Teoria da Inteligências Múltiplas tem tido grande aceitação na literatura e no mundo educacional e empresarial. Do mesmo passo tem sofrido críticas, pela sua visão, no dizer de alguns, neomecanicista, ao fundar suas idéias em estruturas neuronais e condicionamento genético da inteligência. Em nossa opinião entretanto, tratam-se de críticas infundadas. Primeiro porque embora presentes na teoria, tais conceitos não são considerados pelo autor como fundamentais para a definição de um tipo ou outro de inteligência. Na verdade, fazem parte de um conjunto variado de critérios, que presentes no todo ou em parte sugerem a idéia da existência de um determinado tipo de inteligência. Ressalte-se ainda que este conjunto de critérios abrange um arco desde aqueles mais próximos de conceitos organicistas até os mais caracterizáveis como sociais e/ou culturais. Em segundo lugar o próprio autor alerta para os perigos de reificar o conceito de inteligência:

Um ponto final crucial antes de voltar-me para as inteligências em si. Há uma tentação humana universal de dar crédito a uma palavra à qual nos tornamos apegados, talvez porque nos ajudou a entender melhor uma situação. Conforme observei no início deste livro, inteligência é uma destas palavras; nós a usamos com tanta frequência que viemos a acreditar em sua existência como uma entidade mensurável e tangível genuína ao invés de como uma maneira conveniente para rotular alguns fenômenos que podem (mas é bem possível que possam não) existir.

Este risco de reificação é grave num trabalho de exposição, especialmente em um trabalho que tenta apresentar conceitos científicos novos. Eu e leitores simpatizantes tenderemos a pensar – e a cair no hábito de dizer ?- que aqui observamos a ‘inteligência lingüística’, a ‘nteligência pessoal’ ou a ‘inteligência espacial’ em funcionamento, e isto é tudo. Mas não é. Estas inteligências são ficções – no máximo, ficções úteis – para discutir processos e capacidades que (como tudo na vida) são contínuos; a natureza não tolera qualquer descontinuidade aguda do tipo aqui proposto. Nossas inteligências estão sendo separadamente definidas e descritas estritamente para esclarecer questões científicas e fazer frente a problemas práticos prementes. E permissível incidir no pecado da reificação, contanto que permaneçamos conscientes de que isto é o que estamos fazendo. Então, quando voltamos nossa atenção para as inteligências específicas, devo repetir que elas existem não como entidades fisicamente verificáveis, mas apenas como construtos científicos potencialmente úteis.”

A teoria de inteligências múltiplas compartilha algumas idéias comuns com outras teorias de diferenças individuais como as de Cronbach & Snow, Guilford, e Sternberg. Gardner (1994) e também Marks-Tarlow investigam as implicações da estrutura teórica em relação à criatividade.

A teoria de sistemas de símbolos de Salomon (1977) trata da relação entre a aprendizagem e a maneira pela qual uma mensagem é apresentada. De maneira simples, afirma que o código (visual, lingüístico, etc.) em que um conteúdo é apresentado modula o quanto e como um dado indivíduo nele aprende. Neste sentido, guarda relações com a teoria de Gardner das Inteligências Múltiplas e ainda com as pesquisas de estrutura de computadores.

A teoria de Interação Aptidão – Estratégia Instrucional de Cronbach e Snow (1977), diz que algumas estratégias instrucionais são mais efetivas para indivíduos com determinadas habilidades. As suas pesquisas cobrem uma gama variada de aptidões e estratégias instrucionais. São usadas para investigar novas estratégias de ensino, mantendo um forte vínculo com teorias de inteligência, sugerindo uma visão multidimensional de habilidades.

A Tríplice Teoria de inteligência (1977) congrega três sub-teorias, todas interagindo para proporcionar a aprendizagem. Diferenciam-se pelo seu enfoque particular sobre o comportamento inteligente. A sub-teoria dos componentes delineia a sua estrutura. A experencial interpreta-o como um contínuo do novo para o familiar. Já a contextual, leva em conta o ambiente em interação com o indivíduo.

De acordo com Sternberg, um dos componentes mais fundamentais de sua teoria é a metacognição ou processos executáveis, que controlam as estratégias e táticas utilizadas em comportamentos inteligentes.

Na teoria da Estrutura do Intelecto de Guilford a inteligência contém operações, conteúdos e produtos. Há 5 tipos de operações (cognição, memória, produção divergente e convergente e avaliação), 5 tipos de conteúdos (visual, auditivo, simbólico, semântico e comportamental) e 6 tipos de produtos (unidades, classes, relações, sistemas, transformações e implicações). Uma vez que cada uma dessas dimensões é independente, existem teoricamente, 150 componentes diferentes de inteligência. É uma teoria geral de inteligência humana, sendo que sua principal aplicação, além da pesquisa educacional (Meeker, 1969), é na seleção e alocação de pessoal.

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Sobre o autor

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5 Comments

  1. Fernanda 02/11/2009 at 12:44 Reply

    Professor estou precisando de uma apreciando critica sore Gardner inteligencia multiplas e de stnberg inteligencia Humana (um) e suas multiplas dimensões.
    Obrigada

  2. Muylaerte 30/10/2009 at 02:03 Reply

    Muito se fala na multiplicidade das inteligências e as nuances cognitivas. Agora, sobre a origem da inteligência, encontrei apenas um estudo sério. Sem sombra de dúvida, o evolucionista Alirio Freire (o cara é brasileiro) conseguiu tecer a mais convincente teoria sobre a origem da inteligência. Este foi um tema que perseguí durante muito tempo, até que me deparei com o estudo do Alírio. Soube que o estudo será publicado na íntegra no próximo ano.

  3. valdeci de sá xavier 22/09/2008 at 00:18 Reply

    O cognitivo é uma evidência de que todo o ser humano pensa de forma diferente ,mas entender esta complexidade do outro são buscas incessantes. Pesquisadores,professores e alunos buscam intensamente uma resposta para este fenomeno que é a inteligência . Como é ? De qual maneira vamos conhecer? Mensurála ,como ,as teorias estão surgindo de vários estudiosos .Vygotyski e Piaget estudaram estê tema e também obtiveram suas conclusões. Mas por fim o mais importante é saber o que pensam os analistas deste assunto.
    Valdeci de Sá xavier

    Sim Valdeci,
    Concordo com você sobre a importância de ouvir os especialistas, mas muito importante também é você aplicar na sua vida os relevantes questionamentos que fez.
    um grande abraço,
    Prof. Mauricio Peixoto

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