Carnaval, pra que te quero?
O meu Carnaval já passou por várias fases:
O Carnaval dos clubes, das ruas, das praias. O Carnaval do recolhimento, das viagens, da casa e em casa. O bom dessas fases é que, em cada uma delas, o que prevaleceu foram a alegria e a diversão. Momentos de descanso, de filmezinho à tarde, folia à noite e, de quebra, manhãs preguiçosas para repor as energias. Em todos esses momentos, o bom humor era a alma da folia.
Hoje, e já de muito, a folia está aqui, presente, do meu jeito de ser agora: mais sossego, menos euforia e deliciosas brisas de morosidade. Sem pressa, sem hora, sem urgência, tendo como uma das companhias os livros que estão aguardando serem saboreados.
Carnaval, pra que te quero?
Te quero trazendo lembranças de todos esses momentos vividos de formas diferentes e sempre respeitando aquilo que, em cada época, eu entendia e sentia que assim era o meu jeito de deixar viver o meu lado foliã. Ora intensa, ora mais aquietada e, agora, mais asserenada.
E, para você, carnavalesco do seu jeito de ser, eu desejo “O Seu Carnaval”!
Boa folia!
Maria Teresa Guimarães.