Luz / Como será 2006?
Luz A luz que te ilumina, Se a luz cria sombra. Maria Teresa Guimarães – Psicoterapeuta
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Como será 2006? Terror ou aventura? Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto |
Feliz Natal!
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Próspero Ano Novo!
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Luz A luz que te ilumina, Se a luz cria sombra. Maria Teresa Guimarães – Psicoterapeuta
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Como será 2006? Terror ou aventura? Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto |
Feliz Natal!
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Próspero Ano Novo!
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Domingo
Que pena! O fim de semana já está acabando. Como é curto o dia de domingo.
Se acordarmos tarde, então!
Para os cristãos, domingo é dia de ir à igreja ou fazermos nossas orações em casa, agradecendo a Deus pela jornada cumprida
e as bênçãos recebidas.
Domingo também é dia de almoçar na casa de alguém: da mãe, da sogra, da tia, do filho, da amiga. E, às vezes, é nossa vez de receber. Que trabalheira, mas também, que alegria!
Para muitos, domingo é dia de futebol. E vou de ensaio de escola de samba. Tudo é pretexto para uma cervejinha!
Dia de sol, a praia é um convite irresistível. O carioca tem esse privilégio, essa cor, esse gosto de sal, não é à toa.
Fim de tarde, sessão “pipoca”. Os amigos aparecem como quem não quer nada, filminho a tiracolo, uma garrafa de refrigerante…
Ao deitar, agradeça a semana excelente. Faça Deus sorrir.
(Magui da Silva Cardoso, participante da “Ginástica Mental”)
Sábado
Sábado é dia de acordar tarde. Principalmente para quem ficou na “gandaia” a noite toda. Esses acordam lá pelo meio-dia e depois é só reclamação de que o final de semana encolheu.
Na verdade, deveriamos acordar bem cedo nesse dia, para “curtir” o tempo de lazer. Há tantas atividades prazerosas a fazer e o tempo é tão curto!
Sábado à noite ainda podemos ir “by night”. Afinal, domingo é o dia do descanso (teoricamente, pelo menos). é: sempre bom pegar um cineminha, um lanche no McDonalds e “balançar o esqueleto” numa danceteria.
E namorar, que ninguém é de ferro!
(Magui da Silva Cardoso, participante da “Ginástica Mental”)
6ª Feira
Chegou finalmente o dia preferido da “galera”. Sensacional! É só ver o rosto de cada um para notar a alegria.
Tudo muda de cor nesse dia…
É dia de aparar as arestas. Tudo que era para ter sido realizado até quinta, mas que por algum motivo não foi feito, precisará de uma atenção agora ou será postergado até segunda-feira, e a semana terá sido parcialmente desperdiçada…
As pessoas passam boa parte do tempo falando da programação do fim de semana, marcando chopinho, futebol, boite e churrasco com os amigos.
O drama é quando o chefe resolve marcar uma reunião de avaliação no final do dia. Que desastre! E que fiasco! Dificilmente se chega a uma solução plausível. A maior parte do que se discute é esquecida, já que não há concentração.
Quem não trabalha, começa cedo a comemorar. É um ótimo dia para ir ao shopping e “azarar”. Todo mundo vai para lá na sexta.
Vamos dançar, que a noite é uma criança
Na próxima semana veja o sábado…
(Magui da Silva Cardoso, participante da “Ginástica Mental”)
5ª Feira
Chegamos à quinta-feira. Esse é um dia altamente promissor. Os assuntos já foram analisados, digeridos e atualizados, pedindo uma conclusão.
É um bom dia para definições de atividades de médio e longo prazo. Sem as pressões de Segunda e sem o delírio da Sexta-feira, é mais fácil acertar os ponteiros.
E viva a informática!
Muitas reuniões decisivas são realizadas na quinta. As cabeças estão “refrescadas” pelo breve entretenimento da quarta-feira e irão chegar a um resultado mais efetivo.
Quinta-feira é um dia para fechar as pendências da semana. Não devemos deixar nada para a sexta ou corremos o risco de ficar para a segunda-feira. E atrasos custam dinheiro e estresse.
Também é um ótimo dia para filosofar: “Podemos aprender muitas coisas com os povos do planeta: a sabedoria, com os chineses; a perseverança, com os judeus; a esperança, com os africanos; a tecnologia, com os japoneses ou e a alegria. com os brasileiros. Pelo menos, levamos uma grande vantagem: podemos aprender com alegria.”
Na próxima semana veja a 6ª feira…
(Magui da Silva Cardoso, participante da “Ginástica Mental”)
4ª Feira
Quarta-feira é dia de cinema. A maioria dos shoppings dá descontos nesse dia, que seria “morto” sem esse recurso. O movimento do fim de semana é bem maior, apesar de mais caro (alguns cinemas dão promoção no final da semana também – sinal dos tempos).
Esse é um bom dia para “exorcizar os demônios”, “lavar a alma” e até “espantar o bode”. Erudito, não? Mas, na verdade, é o que acontece naquelas duas horas de projeção, quando embarcamos em um novo mundo e esquecemos as mazelas do dia a dia.
É um bom dia para definições de atividades de médio e longo prazo. Sem as pressões de Segunda e sem o delirio de Sexta-feira, é mais fácil acertar os ponteiros.
Eu preciso estar muito “dura” para recusar um cineminha às quartas. Compro o meu “combo” e meu “confete” e, devidamente abastecida, assumo meu lugar na “terra da fantasia”. E o resto é o resto.
É claro que nem todos gostam de cinema. Alguns preferem mesmo é um passeio de carro. Tudo bem, aqui vai uma dica: dar uma volta na Lagoa Rodrigo de Freitas, em um dia chuvoso, escutando “Simon e Garfunquel” (Bridge Over Troubled Water, por exemplo).
É mesmo “the must”.
O importante é essa quebradinha da quarta-feira, uma simples fuga do cotidiano, mas um refôrço para o ânimo do resto da semana. Não é um bom dia para o chopinho, no entanto. Lembre-se, quinta é dia dia de trabalho puxado e sua cabeça agradece
Na próxima semana veja a 5ª feira…
(Magui da Silva Cardoso, Participante da “Ginástica Mental”)
3ª Feira
Esse é um dia de grandes resoluções. É como se fosse um pedido de desculpas pela inércia da segunda-feira. Saímos à luta como “Dom Quixote de La Mancha”, a derrubar moinhos pelo caminho.
Não há tempo para filosofias. É encarar as filas dos bancos, treinar os empregados, participar de reuniões, redigir os relatórios, engolir o sanduiche analisando de um processo.
Esse também é um dia de muito planejamento. É aqui que começa a definição da semana, que se define a agenda de atividades.
Uma agenda ajuda muito, se for bem organizada. Não adianta nada enchê-Ia de informações que nem serão lidas. As vezes, uma folha com as atividades dos próximos dez dias pode ser bem produtiva.
Eu adotei uma agenda “sui generis”: a porta da cozinha. Nela ficam os compromissos, exames, consultas médicas, aniversários, visitas e sei lá mais o quê, tudo em bilhetinhos.
A medida que finalizo cada compromisso, retiro os papéis da porta e, se houver, anexo um novo. É quase impossivel esquecer algum.
Recupere o fôlego!
Na próxima semana veja a 4ª feira…
(Magui da Silva Cardoso, Participante da “Ginástica Mental”)
2ª Feira
Como é desprestigiado esse dia da semana. Em geral, as pessoas começam o dia com um desânimo profundo, mal humor e nenhuma vontade de retomar às atividades
do dia a dia.
Mas é preciso suar a camisa!
Na verdade, deveriamos acordar bem cedo nesse dia, para “curtir” o tempo de lazer. Há tantas atividades prazerosas a fazer e o tempo é tão curto!
Esse “Complexo de Garfield” dificulta o andamento das tarefas e, até mesmo, impede que algumas sejam realizadas
“Velejar é preciso, viver não é preciso”. “Curtindo a vida, num balão azul”. “Fio Maravilha, nós gostamos de você”.
No entanto, é tudo uma questão de enfoque. Em vez de reclamar das segundas-feiras, as pessoas deveriam agradecer essa nova chance de curtir outra semana. Quando não mais vierem segundas-feiras …
Além do mais, não adiantaria, por exemplo, acabar com esse dia. As pessoas passariam a amaldiçoar as terças-feiras.
É: preciso aprender a lidar com esse dia, evitando agendar atividades importantes, não assumindo compromissos de responsabilidade ou iniciando projetos que demandem nossa inteira atenção.
É o dia ideal para analisar correspondências, enviar e-mail ou fax em atraso, arrumar a papelada. São atividades “light” e não estressam. Quem não trabalha fora poderá separar as contas, rasgar a papelada inútil, consertar roupas, arrumar armários, dar banho no cachorro.
E feliz segunda-feira p’ra você!
Na próxima semana veja a 3ª feira…
(Magui da Silva Cardoso, Participante da “Ginástica Mental”)
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é turista.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Escreve pouco, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
E o professor está sempre errado, mas se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!
(Retirado de um quadro de avisos do Colégio Van Gogh, onde estamos orientando estudantes na arte de aprender)
Governo que controla o povo,
em tudo o que faz.
Governo que tira o pensamento,
a liberdade sagaz.
Mentiras e mais mentiras,
se tornam a verdade.
Mentiras mentirosas,
acabam com “la libertá”.
Lutas sem fim.
Violência inacabável.
Morte infeliz.
Opressão inacabável.
“A morte é certa,
se você não me seguir.
Meus ideais são os seus,
não quero discutir.”
“Duce eu sou,
e aqui eu estou
até o dia em que eu morrer.”
Fascismo não!
Liberdade sim!
Direito de pensar.
E direito de viver.
VIVA A LIBERDADE!
(Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto, 14 anos)
Qualquer caminho é apenas um caminho, e não é afronta a alguém ou aos outros abandoná-lo, se isso for o que pede o seu coração. Observe todos os caminhos bem de perto e deliberadamente. Experimente-os quantas vezes achar necessário. Então faça a si mesmo, e sozinho, a seguinte pergunta:
“Esse caminho tem coração?” Se tiver, então é bom; se não tiver, não terá utilidade alguma.
(Don Juan)
As mentiras que mais devastam a nossa auto-estima não são tanto aquelas que contamos, mas aquelas que vivemos.
( Nathaniel Branden, PhD)
Ao alcançar o cume da vida, aquele jovem formulou uma só pergunta ao
Mestre dos Dias e das Noites.
— Dize-me, que caminho devo seguir para ser perfeito?
Naquele mesmo instante caiu na montanha uma forte nevasca. E o Mestre,
estendendo as palmas de suas mãos delgadas, recolheu alguns delicados
flocos de neve.
— Observe estas frágeis e belas estrelas de neve — disse-lhe. — Todas
diferentes. Não obstante, umas seguem as outras, sem saber que vão a
caminho de sua destruição.
E o Mestre suspirou. E, virando-se para o jovem, exclamou:
— Todos os seres que vêm ao mundo são como estes flocos de neve; cada um
deles é diferente dos demais. Por isso mesmo estará perdido aquele que
se empenhar em seguir o resto. Somente deverá seguir aquilo que tem
dentro de si mesmo.
(Prado, F. A.: Prazer, A Energia dos Vencedores, 1998)
Não vale sonhar com um dia de 24 horas para render mais.
A idéia não é vencer a corrida, mas sair dela sempre que possível, criando intervalo para o ócio, para jogar conversa fora, ouvir o outro, caminhar com o cachorro.
No fundo, é uma questão de saber dosar e de ousar dizer “não”, já que a casa, a carreira e a família, irão com freqüência exigir tudo.
Quem tem que colocar o limite é você.
(Contribuição de uma participante da nossa atividade “Ginástica mental”, retirada da Revista Cláudia)
Toda vez que, como mãe, eu preciso de ajuda, me lembro de minha própria mãe e de minha avó, mulheres que plantaram sementes de sabedoria na minha alma.
Num dia “daqueles”, cheguei em casa e encontrei um insolente segundo aviso de uma conta de gás que não fora paga e meus trés filhos quase a nocaute.
Tommy, de onze anos, reclamava de um corte de cabelo malfeito. Teve de agüentar os meninos o chamando de “carequinha”, ele me contou, escondendo a cabeça com as duas mãos.
Lisa estava desolada; apesar de ter estudado tanto para o teste final da segunda série, errara duas palavras.
Jenni, no primeiro ano, fora traída por sua risada nervosa na hora da leitura e tropeçara numa frase.
Olhei aquelas três carinhas desconsoladas com a maior ternura e a imagem de minha avó apareceu sorrindo em minha cabeça:
— Muito bem, queridos, sabem que dia é hoje? É“um dia em que deu tudo errado”. Vamos festejar!
Eles me olharam, surpresos e curiosos. Continuei: — Minha avó sempre dizia que aprendemos mais com nossos erros do que com nossos sucessos. Ela falava que quanto mais uma pedra se desgasta pela ação do tempo, mais longe ela vai ricochetear. Vamos ao McDonald’s para nossa primeira “festa do dia em que deu tudo errado”.
Essa foi a primeira de muitas outras festas por coisas que deixaram de dar certo. Procurávamos o que podíamos comemorar em meio a tragédias, em vez de nos angustiarmos pelo que tínhamos sofrido.
Espero ter plantado na alma de meus filhos as sementes reunidas pela sabedoria das mulheres que me antecederam. E que essas sementes se espalhem nos seus próprios jardins um dia.
(Judith Towse-Roberts)
Quando eu era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo. Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria — então resolvi transformar meu país. Depois de algum esforço, terminei por entender que isto também era impossível. No final de meus anos, procurei mudar minha família, mas eles continuaram a ser como eram.
Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo. Se tivesse feito isto, eu seria capaz de transformar minha família. Então, com um pouco de sorte, esta mudança afetaria meu país e — quem sabe — o mundo inteiro.
“Eu não prestava atenção no que lia. Durante o curso passei a perceber o quanto eu não prestava atenção nas coisas que lia ou fazia.
Agora começo a ter mais noção de tudo o que leio e assim venho me desenvolvendo melhor no meu aprendizado.”
(Autoavaliação de uma aluna ao final do curso Aprenda a Aprender)
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