Ser amado
Ser amado significa inflamar-se.
Amar é: iluminar com óleo inesgotável.
Ser amado é se desvanecer;
amar é perdurar.
(Rainer Maria Rilke – “Os Cadernos de Malte Laurids Brigge”)
Ser amado significa inflamar-se.
Amar é: iluminar com óleo inesgotável.
Ser amado é se desvanecer;
amar é perdurar.
(Rainer Maria Rilke – “Os Cadernos de Malte Laurids Brigge”)
O exemplo das pessoas que obtem sucesso nos mostra que sua vida é menos determinada pelos acontecimentos que elas viveram do que pelos modos de encará-los e, portanto, de reagir a eles.
O contexto em que percebemos uma dada situação determina o sentido que lhe atribuimos.
(Françoise Kourilsky – Belliard)
Simples assim, sou eu. Simples?
Simplicidade que vem dos conflitos internos e dos embates que travamos ao longo da vida. Simplicidade que surge das dificuldades internas e tagarelices mentais, as quais nos tiram a razão e nos roubam de nós mesmas. Simplicidade que adquirimos após nos confrontarmos com o “complicado” dentro de nós. Simplicidade que brota das profundezas da nossa alma quando nos contorcemos visceralmente no caminho do auto-conhecimento.
Simples assim, sou eu. Complicado?
Complexidade que vem da não aceitação da vida como ela é. Complexidade que vem da não aceitação de “mim como eu sou”. Complexidade que nasce do “não posso”, “não consigo”, “não devo”, “não mereço”. Complexidade que surge dos medos, da auto-exigência, da culpa e da não verdade.
Simples assim, sou eu. Eu…Simples Assim!
Cara a cara com a minha cara. Cara a cara com o meu coração, Cara a cara com desejos, pensamentos e sensações. Cara a cara com a minha “casa” – casa cheia, vazia, grande, pequena, transbordante, minguada… Cara a cara comigo, com você, com o mundo e com o simples que pode estar presente em tudo que tornamos complicado.
Simples… Assim!
Temos um encontro marcado com o “simples”, seja ele complexo ou não. Temos um encontro marcado com “Eu…Simples Assim!”
Até lá!
Maria Teresa Guimarães Pinto Peixoto
“O que impede a mudança são principalmente nossas ideias preconcebidas a respeito do mundo, da vida e de nós mesmos, que um pretenso “bom senso” nos inculcou desde a infância.
Um mesmo problema pode ter diversas soluções.”
Françoise Kourilsky – Belliard
“Nós, se ficarmos tão ofuscados a ponto de perdermos o pé em alguma situação, ou se nos surpreendermos fora de órbita, o melhor a fazer é dar uma parada.
…A mulher – ou o princípio feminino – parece ter de retornar a um núcleo central imóvel a cada vez que algo lhe acontece (e isso é um ato criativo). Precisa retornar a ele, mas não afogar-se nele. Ela é receptiva, não passiva.”
Robert A, Johnson.
E, com esta mensagem agradeço a vocês, meninas tecelãs, bordadeiras e aprendizes do feminino, mais um encontro onde tecemos saudades, recordações, dores, prazeres e, onde bordamos nossos desejos conscientes, sabedorias, alegria, enfrentamentos, na descoberta de que viemos “mulher” para gostarmos de ser “mulher”; para aceitarmos e admirarmos a nossa grandiosa condição de acolhedoras, de possuidoras da luz que ilumina com suavidade, possibilitando assim, mais assertividade na escolha dos caminhos a serem trilhados.
Amorosidade e generosidade no resgate do feminino,
Maria Teresa.
Ele chega e me diz que está com dificuldades em estudar tudo o que precisa. Já que não pode diminuir a matéria, a solução é tornar-se um estudante mais eficaz. E para isto precisa aprender a aprender.
Ah! Mas para isto ele não tem tempo, porque acaba de se inscrever em mais um curso. Agora são dois cursos, o original de segunda a sexta e o novo no final de semana. Pois é; se estava difícil com um, imagine com dois.
É tão comum que já se tornou rotina. Nossos alunos nos procuram porque estão em situações em que o conteúdo é tal que eles mal conseguem suportar. Alguns até já fracassaram em concursos. Mas quando sugerimos que aprendam a aprender, alegam falta de tempo. Preferem usar os poucos momentos que lhes restam em mais… conteúdo!
É como se acreditassem que com sua mera presença física em sala de aula (ou escutando uma fita gravada), tudo se resolveria em um passe de mágica.
Pois é, se você faz o que sempre fez, continuará a obter o que sempre obteve. Faz sentido, não é?
Maurício A. P. Peixoto, Ph. D.
Se você não tem os diplomas ou o dinheiro para cursar uma universidade, simplesmente dê as caras.
Se quer conseguir um emprego onde não o aceitam, simplesmente dê as caras.
Compareça a todas as palestras, preste serviços, torne-se útil. Deixe que as pessoas o conheçam.
Com o tempo elas o aceitarão porque você é parte da comunidade.
Não só respeitarão sua perseverança, mas gostarão de você por isso.
Pode levar tempo, um ano, digamos, mas você estará dentro e não fora.
(Tudo o Que Você Pensa Pense ao Contrário – Paul Arden)
Violência
é o ato de exigir respeito
sem o mínimo respeito
pelo outro.
A luz feminina é extraordinariamente bela, não há nada mais perfeito do que a luz que a mulher produz. É costume judaico a mulher acender as velas, as luzes do Sabbath, ao cair do sol, nas sextas-feiras. Poder-se-ia pensar que essa fosse uma função masculina, as não é. A mulher é aquela que dá a luz.
O simbolismo da lâmpada no mito aponta direto para esta qualidade feminina de ser a portadora da luz. Nos mistérios de Elêusis, as mulheres geralmente carregam as tochas que espalham uma forma de luz bem feminina. A tocha ilumina com suavidade o ambiente, mostrando com precisão o próximo passo a ser tomado. Não é igual à luz cósmica e masculina do sol, que ilumina tudo ao mesmo tempo. Pode-se ficar ofuscado e momentaneamente perdido, com ela.
(She: A Chave do Entendimento da Psicologia Feminina, de Robert A. Johnson)
Assim como viemos “mulher”, poderíamos ter vindo “homem”. E se viemos mulher, assim tinha que ser. Ou não? Mas agora o que foi feito está feito. Não dá para mudar. Somos “mulher” e, sendo assim, e se é inevitável, a questão é: nascemos mulher, pra que?
Viemos à luz e fomos recebidas pela vida de que forma? A vida abriu os braços pra mim? Pra você? Ou esta recepção foi meio tímida, desajeitada, hostil? Ou ainda, a vida nos abriu os braços e não conseguimos retribuir? Ou então, a vida nos deu as costas e, apesar disso, tentamos encará-la?
Ou, ou, ou, ou… Bem, chega de “ou”, certo? O fato é que viemos “mulher”. Ponto! E pronto!
Mas, viemos “mulher”, pra que?
Viemos “mulher” pra vivermos a delicadeza? Viemos “mulher” pra esbanjar sensualidade? Viemos “mulher” pra nos dedicarmos ao lar e à família? Viemos “mulher” pra sorrir? Pra chorar? Pra seguir? Viemos “mulher” pra sonhar? Pra lutar? Pra acalentar?
Paro por aqui estes questionamentos, pois são intermináveis.
A verdade é que cada uma de nós está aqui na vida a serviço de alguma coisa. Nem eu nem você fomos colocadas no mundo sem um propósito. Propósito este que estava “escrito nas estrelas”. Será? Mas também propósito que cada uma de nós criou a partir das próprias escolhas, da tomada de consciência e de atitudes diante das possibilidades que a vida nos ofereceu e nos oferece.
Viemos mulher, pra que?
Venha, descubra e redescubra a sua história. Separe os fios; junte os retalhos; forme a sua trama. Compreenda o sentido dessa trama e faça um novo bordado para a sua vida!
Maria Teresa G. P. Peixoto
Vinte e sete de março de dois mil e dez! Mais um encontro realizado. Mais uma dança do feminino. E mais “cadeiras” conquistadas.
Marcamos o nosso território com a batida dos pés, ao som dos tambores que nos remeteu a tempos e a sensações mais primitivas. Marcamos território com o poder da visão interna ao nos permitirmos fechar os olhos à censura, à crítica, ao conhecido. Marcamos o nosso território com cores e formas que representaram, naquele momento, a criação da nossa “marca” na trajetória da vida. Marcamos território ao vibrarmos o nosso lugar de poder.
Colocamos a nossa marca na tenda da cumplicidade, da união e da permissão para a “não ação”. Colocamos a nossa marca na roda da lua, na roda dos mistérios e na transparência da nossa alma.
Enfim, colocamos a marca do nosso poder pessoal interno, com graça, beleza, alegria e simplicidade.
Marcamos sim, o nosso território, a partir do gozo vivido e sentido no contato e no reconhecimento da nossa verdade feminina.
Obrigada meninas, por mais uma oportunidade de encontro, de troca e de crescimento.
Maria Teresa G. P. Peixoto
A solidão é “una” e, por natureza, grande, pesada e difícil de agüentar. Quase todos conhecem horas que trocariam de boa vontade pela mais vulgar e medíocre das convivências, pela aparência do menor acordo com qualquer criatura, por mais indigna. Mas talvez essas horas sejam precisamente aquelas em que a solidão aumenta – e o seu desenvolvimento é doloroso como o das crianças, e triste como o prenúncio da primavera. Mas não se importe. Uma só coisa é necessária; a solidão, a grande solidão íntima. Caminhar em si mesmo e, durante horas, não encontrar ninguém – é a isto que é preciso chegar. Estar solitário – como a criança está só quando os adultos se agitam, ocupados com coisas que lhe parecem enormes e importantes pelo simples fato de preocuparem os adultos e ela nada compreender do que estes fazem.
Mas, quer se trate de lembranças da sua infância ou da necessidade apaixonada de se realizar, concentre-se sobre tudo o que brotar em si, dando-lhe a primazia sobre tudo o que observar ao seu redor. Os seus “acontecimentos” interiores merecem todo o seu afeto.
(Trecho do livro “Cartas a Um Jovem Poeta”, Rainer Maria Rilke. Roma, 23 de dezembro de 1903.)
Nascemos, vivemos, morremos. Ciclo natural da vida? Bem, até que provem o contrário, é no que acreditamos.
Mas não é isso que importa aqui. Na verdade, o que importa é o nosso ciclo interno. Ciclo entendido como a energia que se move, queiramos ou não, para algum lugar dentro da gente. Energia que faz sacudir e, muitas vezes, faz desestabilizar estruturas firmes, conhecidas, e que, por nos darem tanta segurança, não nos permitem avançar, renovar, ir além dos limites do conhecido.
E não falo aqui somente de um mundo externamente conhecido. Enfatizo aqui os limites da nossa alma, da nossa essência; que, na verdade, são ilimitáveis.
É certo que respeitemos nossos limites, internos e externos, mas é insano e cruel não permitirmos que a cada novo ciclo a nossa alma se expanda, se eleve, se ilumine para novas possibilidades, para descobertas das nossas reais capacidades.
É insano e cruel rejeitarmos o convite que a vida nos faz para continuarmos e avançarmos no caminho do autoconhecimento e do aprimoramento.
É insano e cruel rejeitarmos o convite que a vida nos faz, a cada ciclo, ao vôo livre, a novas idéias e a novos ideais.
Aniversário: Uma Nova Versão a Cada Ano!
Uma nova visão em mais uma etapa da vida! Um novo florescer de luz, de fé, de alegria pelo sentimento de estar vivo.
Aniversário: a cada ano, a cada ciclo, a vida nos mostrando a que viemos, para que, a partir desta consciência, sejamos capazes de nos reaproximar da nossa essência original; numa tentativa de retomada da nossa verdade interior.
Parabéns Aniversariantes!
Maria Teresa G. P. Peixoto
O encantamento e a magia têm sido compreendidos e identificados, muitas vezes, como algo fora dos padrões da realidade, algo sobrenatural, esotérico. Essa idéia de encantamento, porém, não corresponde ao significado que adotamos neste livro.
Encantamento significa fascinação, um modo de olhar as coisas, de pensar, de viver procurando encontrar o sentido mais natural da vida, mais autêntico e em maior comunhão com a própria natureza, um modo de se sentir vivo e em harmonia com o Universo.
O encantamento está presente de forma bastante significativa na infância e na adolescência, impulsionando o desenvolvimento do ser humano.
O encantamento que retorna na maturidade auxilia o indivíduo a se adaptar a uma nova fase de sua vida. A tolerância, a renúncia ao perfeccionismo, o aprimoramento pessoal, a serenidade diante da incerteza do que está por acontecer, a sabedoria para resolver problemas, a experiência dos anos já vividos, a autenticidade na fala e nas emoções, a busca de uma aventura puramente pessoal ou material, a vontade de tornar outras pessoas afortunadas são alguns dos aspectos que exemplificam o retorno do encantamento, da magia, na fase da maturidade.
(Para Recuperar o Encantamento com a Vida – Maricy L. G. Ribeiro)
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