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Dói? O amor cura!
Não doem as costas,
doem as cargas.
Não doem os olhos,
dói a injustiça.
Não dói o estômago,
dói o que a alma não digere.
Não dói o fígado,
dói a raiva contida.
Não dói a cabeça,
doem os pensamentos.
Não dói a garganta,
dói o que não se expressa
ou se exprime com raiva.
Não dói o coração, dói o amor.
E é precisamente ele, o amor mesmo,
que contém o mais poderoso remédio.
– Palavras de uma anciã curandeira da alma.
Autor desconhecido.