E a bruxa está solta!
E que se mantenha assim!
A bruxa que voa, que se aventura, que se posiciona e que decide.
As nossas bruxas soltas dão asas à imaginação: criatividade é o que não nos falta!
Ressignificamos o uso das nossas vassouras. São os nossos veículos para voos livres, independentes e transgressores.
Não aceitamos amarras e cala bocas. Não aceitamos freios indevidos e impostos. Somos escolhas dos nossos caminhos, das nossas atitudes e das nossas direções.
Bruxa? Eu?
Sim. E com orgulho!
Sabemos identificar, entender e manusear ingredientes da vida. Sabemos o momento de separá-los e, também, quando devemos integrá-los, criando novas formas, novos olhares, novas possibilidades.
É o nosso aspecto bruxa que nos permite fazer as transformações necessárias para a manutenção da nossa integridade e do nosso equilíbrio.
Se algo nos bagunça por dentro, sabemos aceitar para entender onde precisamos nos aperfeiçoar para evoluir.
Somos bruxas femininas inteiras, com nossas contradições, nossos opostos, nossas quedas e nossos renascimentos.
Nas quedas e quebraduras, sofremos sem sermos vítimas. Ampliamos e aprofundamos o olhar em busca daquilo que precisa ser amparado e aparado dentro de nós e por nós. Levantamos, sacudimos a poeira, montamos na nossa vassoura, alçamos voos e damos a volta no que nos fez cair.
Bruxa? Você?
Bruxa? Eu?
Assumidamente bruxas!
Maria Teresa Guimarães.