Canção de ninar de João e Maria (Nada vejo)
Quando a escuridão se abre
E engole o sol,
Estrelas brilhantes pontilham o céu,
Leito onde a lua se deitará.
Porque deve a luz do dia escurecer?
Lento, frio e sombrio anoitecer.
É a escuridão da noite
Que nos ensina a ver a luz.
Sombras se abatem sobre a terra
Enterrando segredos sob o pó.
Nada vejo, então de repente
Tudo muda, meus olhos podem ver.
Por que tudo parece diferente agora?
Palavras amargas soam doces, mas como?
É a escuridão da noite
Que nos ensina a ver a luz.
Por que tudo parece diferente agora?
Palavras amargas soam doces, mas como?
Oh!
É a escuridão da noite
Que nos ensina a ver a luz.
Escrita, executada e produzida por Allie Feder e Michael Kramer.
Traduzida por Pedro Henrique Guimarães Pinto Peixoto.
Transformando…
Nessa Canção de Ninar, o nosso inconsciente está sempre nos convidando a mergulhar, a desbravá-lo e a enxergar na sua escuridão toda a luz presente nas suas preciosas informações.
É no inconsciente que residem os nossos maiores tesouros.
Nossas sombras, que tanto evitamos olhar, são nossos guias que nos orientam para além do óbvio e do raso. Estão aí segredos que, com coragem, vamos nos aproximando e iluminando para desvendá- los.
E é no nosso anoitecer, é na sombra que nos acompanha, que está o maior de todos os segredos: a possibilidade de nos transformar e encontrar o nosso ser essencial.
Maria Teresa Guimarães