Como morre o amor
Engana-se quem pensa que o amor morre da noite para o dia. O amor morre aos poucos. O amor vai morrendo nos desafetos, no esquecimento, na falta de diálogo, na falta de carinho. Morre na falta do interesse sobre o outro, morre na falta do cuidado, do “bom dia”, “dormiu bem?”, “só liguei pra dizer que amo você”. Sim, engana-se quem acredita que o amor se mantém de grandes manifestações e acaba esquecendo as pequenas. O amor sobrevive de pequenos gestos, de dia a dia, de gentilezas, de confissões ao pé do ouvido, de demonstrações de afeto no meio do dia.
Sim, a grandiosidade do amor se faz de pequenas e gratuitas atitudes. O amor precisa se manter em movimento para se manter vivo.
Gabriel Castro.