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Cuidando… (1)
Para o Terapeuta o mais importante, então, é “não ter medo de ter medo” e aprender a olhar cara a cara aquilo que se teme, a fim de aí reconhecer a parte de nossas projeções ou dos nossos desejos recalcados. Cabe ao Terapeuta poder escutar, sem angústia, a angústia do outro. Dessa escuta não contaminada podem nascer uma certa descontração e um certo repouso, pois o fóbico está fatigado, esgotado às vezes, de tanto lutar contra si mesmo.
Jean-Yves Leloup (Cuidar do Ser – Fílon e os Terapeutas de Alexandria)