Mandamentos
Moisés subiu a montanha. Após um longo tempo, Deus surgiu. – Alô, Moisés. Bom te ver por aqui. Desculpe se o fiz esperar,
mas acho que vai valer a pena, porque tenho algo muito especial para você hoje.
Moisés pensou um instante e então disse:
– Não, Senhor,agradeço, mas não há nada de que eu esteja realmente precisando agora – Quem sabe mais tarde?”
– Mas, Moisés, é de graça – disse o Senhor.
– Bem – disse Moisés -, então me dê dez desses!
E foi assim que os judeus receberam os Dez Mandamentos.
Os Dez Mandamentos são todos baseados no medo: não faça isso, não faça aquilo. Todos os mandamentos fracassaram. E se alguém perguntar qual minha visão filosófica sobre o assunto. Não é muito fácil de explicar, porque vejo os homens como seres multidimensionais. Eu teria que sugerir dez não-mandamentos.
Primeiro: liberdade.
Segundo: o que há de único
na individualidade.
Terceiro: o amor.
Quarto: a meditação.
Quinto: não-seriedade.
Sexto: diversão.
Sétimo: criatividade.
Oitavo: sensibilidade.
Nono: gratidão.
Décimo: um sentimento do que há de misterioso.
Esses dez não-mandamentos constituem minha atitude básica em relação à realidade, à liberação dos homens de todos os tipos de escravidão espiritual
(Osho: Osho de A a Z – um dicionário espiritual do aqui e agora)