Para refletir
As terapias existenciais que estudam o comportamento humano no sentido de sua liberação de condicionamentos antinaturais sabem’ que há duas maneiras de obrigar alguns (não todos, claro) seres a abandonar sua forma original de viver, de amar e de criar: pelo medo à dor e pela dor do amor. Pelo medo à dor física, pelo medo à dor moral, pelo medo à dor afetiva da perda do amor. Eu tenho encontrado em mim mesmo e em meus clientes, a perda da identidade como fruto da chantagem afetiva no ambiente familiar e da chantagem física no ambiente social. EnfIm, sempre o medo, sempre a dor, sempre o amor.
(Roberto Freire: Viva Eu, viva Tu, Viva o rabo do Tatu, Global Ed., 1981)