O interesse é o componente emocional da atenção
“A pessoa mais feliz é aquela que tem os pensamentos mais interessantes.”
(Timothy Dwight, educador do século XIX)
Cultivar interesses é geralmente questão de adotarmos uma postura curiosa e inquisidora.
Imagine-se andando numa praia de seixos.
Com uma postura curiosa, você repara nas pedrinhas, em suas diferenças e semelhanças. Algumas são grandes e ásperas, outras pequenas e lisas. Você apanha uma única pedrinha e repara em seus brilhos cristalinos. Encontra pequenos orifícios escondidos e descobre um mundo insuspeitado de frestas, reflexos e simetrias.
Quanto mais você observa, mais enxerga. Quanto mais descobre, mais tem vontade de continuar vendo. Realizar as tarefas diárias de forma inspirada — tal como lavar pratos, aparar o jardim, escrever um relatório financeiro — envolve enxergar. Você direciona a mente para encontrar aspectos interessantes da tarefa. Procura o incomum. Faz o contraste entre o que você sabe e o que você não sabe.
A medida que permite que sua mente estabeleça conexões, você muda de atitude mental e torna-se curioso ou mesmo intrigado por algo que a princípio achava monótono. Se quiser manter a atenção em alguma coisa, tente encontrar algo novo a seu respeito.
(Tom Wujec: Manual de Ginástica Mental)
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