Esses livros dentro da gente: Uma conversa com o jovem escritor.
Stela Maris Rezende
Tem que ter paixão por palavras. . .
Tem que saber o código lingüístico, a gramática, a sistemática, a esporádica e as regras. Para ter a liberdade e o jogo de desobedecer, de subverter, brincar, desadormecer a linguagem. . .
Tem que ser fiel a si mesmo.
E ter humildade. Para entender o momento em que a sua forçca se perdeu. Nessas horas, o melhor é sofrer bem sofrida a sua tristeza.
Sofrer sem martírio, sofrer com toda a dignidade. . .
Escrever é também não saber escrever sempre.
É errar a mão várias vezes. É enfiar os pés pelas mãos, ontem, hoje e amanhã. Mas não pare nunca de ler as mãos. Aprenda a aprender.
Tem que gostar de aprender
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