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CONHECER é atividade- O conhecimento tácito e o explícito

10 ago 2010
Maurício Peixoto
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A filosofia crítica afirma que todo conhecimento deve ser explícito. Na filosofia pós-crítica, entende-se o conhecimento explícito como fundamentado em um conhecimento tácito, inarticulado.

No dizer de Polanyi; “Sabemos mais do que podemos falar”.

Para compreender melhor isto, é importante distinguir alguns outros conceitos.

O contínuo entre a consciência focal e periférica

Em qualquer contexto cognitivo, há aspectos sobre os quais a pessoa tem consciência, porque dirige sobre eles a sua atenção. Esta é a consciência focal.

No entanto, do mesmo passo, há outros, que embora presentes no contexto, a pessoa não se dá conta. É a consciência periférica.

Por exemplo; ao ler um texto, o leitor por meio de sua consciência focal, acompanha as idéias nele contidas. Porém, simultaneamente, precisa perceber, embora não o faça explicitamente; que o texto se compõe de letras e palavras, por meio das quais as idéias são transmitidas. É aí onde entra em jogo a consciência periférica. O leitor precisa saber ler, mas deve manter implícito todo o seu conhecimento sobre leitura, para que possa dialogar com o autor, mantendo sua atenção nas ideias expressas no texto.

Esta distinção é relativa, e depende de para onde a pessoa dirige a sua atenção. No exemplo acima, pode atentar seja para as idéias seja para as letras e ou palavras. Estando assim umas e outras abrangidas, umas vezes pela consciência focal, outras pela periférica. Ainda mais, as consciências focal e periférica, não só são dependentes do contexto, como também se situam em dois pólos de um contínuo. Nenhum evento é absolutamente focal ou periférico, mas predominantemente um ou outro.

O contínuo da atividade entre a conceitualização e a corporificação

Da mesma maneira há também um contínuo da atividade entre a conceitualização e a corporificação. Cada coisa que sabemos situa-se em algum ponto entre estes dois extremos. O que sabemos e podemos dizer e explicar está mais próximo da conceitualização. O que sabemos, porém não podemos dizer ou explicar situa-se nos domínios da corporificação.

Assim; cada ação cognitiva resulta de uma inextrincável mistura entre o corporal e o verbal. Ao escrever, expomos idéias (predominantemente conceitualizáveis), mas também movimentamo-nos exprimindo um conhecimento predominantemente corporal. Ainda mais, cada ação é também expressão de julgamentos. Agimos em função de objetivos, e a decisão de agir desta ou daquela maneira baseia-se em algum tipo de julgamento.

Recordem-se os contínuos de consciência e de atividade (Conhecer é atividade). Julgamos, fazendo uso de ambos. Daí ser possível haver um julgamento explícito (farei isto por causa daquilo) ou outro não explícitável (o chute do jogador que leva a bola ao gol). Portanto; “cada ato humano realiza-se dentro de um contexto, que o torna um ato de julgamento, em relação aquele contexto.”.

O contínuo entre Conhecimento tácito e explícito

Do cruzamento destes dois contínuos anteriores, surge um terceiro; o contínuo entre o conhecimento tácito e o explícito. “Todo contexto, no qual está presente a significância cognitiva, consiste em fatores explícitos e tácitos”. Da interação entre os polos de consciência focal e atividade conceitual, surge o conhecimento explícito. Da interação entre os pólos de consciência periférica e de atividade corporal surge o conhecimento tácito.

Continuo entre conhecimento tacito e explicito

Cabe ressaltar que tácito e explícito não são formas de conhecimento em um seja superior ao outro. Especificamente; “Conhecimento tácito é não só uma forma legítima de conhecimento. como é logicamente anterior ao explícito”. Em uma situação qualquer, para que haja o conhecimento explícito, é necessário que haja anteriormente todo um conjunto de fatores tácitos fundamentando-o. Ainda mais, muitos conhecimentos tácitos não podem jamais serem explicitados. Ou seja “da mesma maneira que nem todas as palavras podem ser definidas verbalmente, nem todo conhecimento pode ser explicitado”.

Referência: Gill, Jerry H.: Learning to Learn:Toward a Philosophy of Education (cap 2), – Ed.:Humanities Press Internacional, Inc., Atlantic Highlands, New Jersey, pp 50-3 , 1993.

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