Aprendizagem: Outros autores-ênfase no Raciocínio
A teoria de Landa (1974) preocupa-se em identificar processos mentais (conscientes e especialmente os inconscientes) subjacentes ao desempenho, raciocínio e aprendizagem do especialista. Sugere que todas as atividades cognitivas podem ser analisadas como operações de natureza algorítmica, semi – algorítmica, heurística ou semi-heurística, servindo de base para métodos e estratégias instrucionais por ele proposto. Por exemplo, o método da bola de neve, onde o ensino de uma série de operações cognitivas se faz pelo ensino e prática da primeira, seguida pela segunda que inclui a anterior, e assim por diante até o aprendizado de todo o sistema. é muito usada no ensino da matemática e de língua estrangeira.
Em 1978, Rumelhart e Norman propuseram a teoria de Modos de Aprendizagem que ocorre de três formas: por acréscimo, quando é adicionado um novo conhecimento ao já existente na memória; por estruturação, formação de novas estruturas conceituais e por sintonização, que é o ajuste do conhecimento de uma determinada tarefa, geralmente pela prática. O primeiro é o modo de aprendizagem mais comum, o segundo é mais raro e requer um esforço considerável e por sintonização é a forma mais lenta de aprendizagem e voltado para um desempenho específico.
A teoria da Flexibilidade Cognitiva ( Spiro et al., 1988) estuda a natureza da aprendizagem em áreas complexas e mal estruturadas. Spiro & Jehng (1990) diziam: “Por flexibilidade cognitiva, entendemos como a habilidade espontânea de reestruturação do próprio conhecimento, de várias formas, como resposta adaptativa às exigências de mudanças de situações radicais”. A teoria da Flexibilidade Cognitiva foi baseada em outras teorias construtivistas, como por exemplo Bruner, Ausubel e Piaget, e é relacionada com o trabalho de Salomon em termos de mídia e aprendizagem interativa.
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