Aprendizagem: Outros autores – ênfase na Técnica e Contexto
Técnica
A Teoria Minimalista (Carroll, 1990) enfatiza a redução, a um mínimo, da distância entre o indivíduo, a tarefa real e o sistema instrucional. Diz que os aprendizes adultos não são um quadro em branco pois possuem experiências prévias e não gostam de serem tratados como se não soubessem nada. O sistema instrucional deve ser baseado na experiência dos aprendizes. Carroll também identifica as raízes do Minimalismo no construtivismo de Bruner e Piaget.
Contexto
Na teoria da Aprendizagem Situacional, Lave discute que a aprendizagem normalmente ocorre como uma função da atividade, contexto e cultura onde ela acontece. Contrasta com a maioria das situações em que as atividades envolvem conhecimento abstrato e fora de contexto.
Outros pesquisadores desenvolveram a teoria da Aprendizagem Situacional. Brown, Collins & Duguid (1989) enfatizaram a idéia da aprendizagem cognitiva. Também reforçaram a necessidade de uma nova epistemologia para aprendizagem, onde se enfatiza a percepção ativa sobre conceitos de representação. Já Suchman (1988), pesquisou a teoria aplicada à inteligência artificial. A Aprendizagem Situacional é uma teoria geral de aquisição do conhecimento que foi aplicada , por exemplo pelo Grupo de Tecnologia e Cognição de Vanderbilt (1993).
A Aprendizagem Situacional tem antecedentes nos trabalhos de Gibson (teorias de capacidade) e Vygotsky (aprendizagem social). Em adição, a teoria de Schoenfeld de Solução de Problemas Matemáticos incorpora alguns elementos críticos dessa estrutura teórica.
A teoria do Contexto Funcional de Sticht guarda muita semelhança com a teoria da Aprendizagem Situacional pois enfatiza também a importância do contexto na aprendizagem. Essa teoria justifica o esforço de contextualizar a aprendizagem pela importância de tornar a aprendizagem relevante para a experiência dos aprendizes e dos seus ambientes de trabalho. Quando se usa materiais instrucionais que o aprendiz usará depois do treinamento, se transfere a aprendizagem para fora da sala de aula, para o mundo real que enfrentará.
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