A saúde mental e o equilíbrio emocional da tropa fora da telona
Para quem ainda não sabe, a história do longa Tropa de Elite, de José Padilha, filme nacional mais discutido e aguardado do ano, joga luz sobre os dramas pessoais e morais de um comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope-Rio). Abalado mental e psicologicamente, Nascimento (interpretado por Wagner Moura) procura uma saída honrosa para seus dilemas pessoais e os vividos na corporação, corroída pela corrupção e violência. Assim como na ficção, uma pesquisa coordenada pela socióloga Maria Cecília de Souza Minayo, com apoio da FAPERJ, mostra que os problemas dos agentes das forças de segurança não se limitam à violência e à ética. Mas se desdobram com conseqüências funestas sobre sua saúde mental e emocional, afetando diretamente a qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Vinicius Zepeda
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http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=3994