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Do Ensino à Aprendizagem: A Escola Nova (1/2)

25 mar 2008
Maurício Peixoto

No início do século XX surgiu o mais vigoroso movimento de renovação da educação depois da escola pública burguesa – a Escola Nova. As suas idéias fundamentais já vinham se formando desde a Escola Alegre de Feltre, seguindo pela pedagogia naturalista e romântica de Rousseau. Fundamentava o ato pedagógico na ação, na atividade da criança. A teoria propunha que a educação fosse instigadora da mudança social e ao mesmo tempo se transformasse porque a sociedade estava em mudança.

O pensamento pedagógico antiautoritário foi inspirado em Freud (1856-1939). Para este autor a educação tradicional seria um processo coletivo que visa modelar as crianças com valores dos que vão morrer. A escola seria portanto um agente transmissor do princípio da realidade (superego – externo) frente ao princípio do prazer (ego – interno). Assim, a escola nova e existencial produz um conjunto de críticas à escola tradicional. Sob este ponto de vista abrigaram-se tanto pedagogos liberais quanto marxistas, já que ambos afirmavam a liberdade como princípio e objetivo da educação.

Adolphe Ferrière (1879-1960), pioneiro da Escola Nova dizia que a educação nova seria integral, prática, ativa e autônoma colocando a criança no centro das perspectivas educativas. Criticava a escola tradicional por haver substituído a alegria de viver pela inquietude, o regozijo pela gravidade, a espontaneidade pela imobilidade e as risadas pelo silêncio.

O movimento da escola nova valoriza sobremaneira o aprender como questão fundamental do processo educacional. Dewey (1859-1952), afirma que o ensino deveria dar-se pela ação e não pela instrução – learning by doing.  De acordo com tal visão, a educação é essencialmente processo e não produto se confundiria com o próprio processo de viver.

Sendo o aluno o autor da sua própria experiência, temos o paidocentrismo – aluno como centro – da escola nova. Esta postura gera a necessidade de criação de métodos ativos e criativos também centrados no aluno, sendo esses métodos de ensino, o maior avanço da escola nova. Kilpatrick (1871-1965), criou o método dos projetos centrado numa atividade prática dos alunos, de preferencia manual. Ele preocupava-se sobretudo com a formação do homem para a democracia e para uma sociedade em constante mutação.

Outra contribuição foi a de Decroly (1871-1932) com o seu método dos centros de interesses (família, universo, mundo animal etc.), que difere do método dos projetos, porque este não possui um fim, uma tarefa a ser realizada, visa as necessidades fundamentais da criança: alimentar-se, proteger-se contra perigos, etc.

Outra experiência importante foi a de Maria Montessori (1870-1952), médica italiana, que transpôs para crianças normais o seu método de recuperação de crianças deficientes, construindo uma enorme quantidade de jogos e materiais pedagógicos. Pela primeira vez se introduzia no ambiente escolar mobiliário e objetos pequenos para que a criança tivesse pleno domínio deles.

Outra experiência de escola livre foi a de Summerhill, levada a frente por Neill (1883-1973), liberal, não progressista, representando a perspectiva baseada no princípio da afirmação da liberdade sobre autoridade, só conhecendo “como limite o direito e a liberdade do outro”.

A valorização do trabalho entrou definitivamente na prática e teoria da educação, com Freinet (1896-1966). No seu ver, a igreja e a burguesia já  teriam tido as suas pedagogias.  Ele dizia que “a escola popular do futuro seria a escola do trabalho[…]Quando o povo chegar ao poder, terá sua escola e sua pedagogia[…]”.  O professor teria que ser formado para não obstaculizar o impulso vital da criança.

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